Aracaju, 23 de abril de 2024
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Microcefalia é tema de capacitação para auxiliares de Enfermagem (Foto: Ascom SMS)

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Em cumprimento ao cronograma montado para capacitar profissionais da Secretaria Municipal da Saúde sobre a Microcefalia, a Prefeitura de Aracaju, através da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi), Programa Municipal de Saúde da Mulher e Programa Municipal de Saúde da Criança e do Adolescente, promoveu um encontro com auxiliares de enfermagem das Unidades de Saúde da Família (USF). O acolhimento pedagógico aconteceu na manhã desta quarta-feira, 23, e uma outra turma também participa no período da tarde no auditório do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) Siqueira Campos.

Segundo a coordenadora da Covepi, Raulinna Gomes, a capacitação atenderá todos os profissionais da Rede de Atenção Primária. “Estamos atualizando os profissionais quanto aos fluxos de sorologias, solicitação de exames, novos formulários que foram implementados, além de sensibilizá-los quanto a importância de estarem engajados nessa luta que é de todos nós, pois o mosquito não escolhe classe social. E quanto aos auxiliares de enfermagem e profissionais das USFs esse acolhimento pedagógico se torna ainda mais importante, pois são eles que atuam no contato inicial com o usuário, que normalmente aparece com muitas dúvidas”, pontuou.

A coordenadora do Programa Municipal de Saúde da Criança e do Adolescente, Rita Bittecourt, afirmou que é extremamente importante que os programas estejam integrados, trabalhando junto aos profissionais que estão nesse primeiro atendimento, para garantir que esse acolhimento seja feito da melhor forma. “As ações vão desde mobilizações em campo como também atividades educativas. Este é um momento de trazer informações novas para nossos profissionais, e também convocá-los à atuarem efetivamente nas unidades, para que toda criança identificada com microcefalia esteja dentro do fluxo de atendimento oferecido pela Prefeitura de Aracaju”, destacou.

Para a auxiliar de enfermagem, Ilma Cristina Bastos, este é um momento bastante válido. “Essa questão de aumento brusco na quantidade de casos de crianças com microcefalia e o seu relacionamento com o Zika Vírus, é algo novo. Então, encontros como esse nos deixam atualizados e instrumentalizados para sabermos como iremos tratar estes casos, além de esclarecer as dúvidas que nos chegam”, ressaltou.

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