Aracaju, 23 de abril de 2024
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Atendendo ordens de Dilma e do PCdoB, Waldir Maranhão “dá uma pedalada” na Constituição! Presidente da República deveria usar bom senso!

Faltando muito pouco para o Senado Federal decidir ou não se acata a denúncia de crime de responsabilidade cometido pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e consequentemente, o seu afastamento por até 180 dias, o presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP/MA), surpreende a Nação e, em um ato desesperado, “golpeou” a Constituição Federal, colocou seu mandato em risco e decidiu anular as sessões da Câmara Federal que resultaram no início do processo de impeachment deflagrado por 367 deputados, no mês passado. Ele também pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), a devolução do processo para a Câmara.

A decisão soou como uma “bomba” no mundo político nacional. É importante frisar, também, que nos dias que antecederam a votação do impeachment na Câmara Federal, Waldir Maranhão mudou sua forma de pensar e findou votando a favor da presidente Dilma Rousseff. A Folha de São Paulo, já traz, inclusive, que antes de atender ao pedido formulado pela Advocacia Geral da União, Maranhão esteve reunido com o governador do seu Estado, Flávio Dino (PCdoB), nesse domingo (8), e, na “à surdina”, conversou com o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que teria lhe apresentado uma “argumentação” consistente, avalizada pelo governador, que foi decisiva para que ele decidisse anular as sessões e travar o processo em tramitação.

O próprio governador Flávio Dino já confirma que teria orientado o deputado em sua decisão. Juristas e outros especialistas apostam na teoria de que Waldir Maranhão dá uma demonstração de não conhecimento do regimento interno da Câmara dos Deputados, onde a decisão do plenário é soberana e inviolável. Há quem avalie que ele busca apenas os “15 minutos de fama” e que ele estaria atuando para atender o presidente afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Mas está muito claro que a ordem veio sim do Palácio do Planalto, de uma articulação desesperada do governo federal. Dilma e o PT apostam as últimas fichas para tentar evitar o impeachment.

Isso é parte de um jogo para retardar, ao máximo, a tramitação do processo de impeachment. Sem votos suficientes, sem apoio político e sem prestigio popular, Dilma Rousseff se agarra em subterfúgios para permanecer no Poder. Há algum tempo Politizando vem repetindo que não há mais no País um projeto de governo, mas apenas de permanência no Poder. A oposição já recorreu ao STF da decisão de Maranhão e pretende recorrer à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Aparentemente, o Senado desdenhou da decisão e tocou o rito do processo, abrindo a sessão desta segunda-feira (9). O fato é que na próxima quarta-feira (11), mais um capítulo triste da história brasileira está previsto para começar a ser escrito

O Senado, por maioria praticamente assegurada, votará pela aceitação da denúncia de crime de responsabilidade cometido por Dilma Rousseff. Confirmando-se o afastamento, caberá ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) tocar o País em busca da sonhada estabilidade econômica e da apuração e condenação dos verdadeiros culpados pela “sangria” dos cofres públicos. Neste período, com 54 votos favoráveis (hoje já são 51 segundo a Folha de São Paulo), Dilma poderá ser cassada em definitivo. O cenário é totalmente desfavorável a presidente petista.

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, repete uma “ladainha” que também já não convence. É cansativo, enfadonho e desnecessário. Tudo está sendo feito às claras, diferente do rito adotado pela presidenciável Marina Silva  e sua Rede Sustentabilidade. O partido dela queria a todo custo que o STF (Supremo Tribunal Federal) afastasse o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) da presidência da Câmara Federal. Mas também pedia, sem muito alarde, o cancelamento de todos os atos de Cunha, inclusive o rito do impeachment. Uma posição estranha para um partido que vai para a televisão defender a necessidade de eleições gerais no País.

E, nos bastidores, trabalha a permanência de Dilma no Poder. Um verdadeiro golpe na democracia! Pelo visto, Marina saiu do PT, mas o PT não saiu dela. E quanto a Dilma, lhe resta não apenas dignidade, mas bom senso e, acima de tudo, mais brasilidade. O País está em pedaços, são 11 milhões de desempregados, seu governo banhado em corrupção, industriais e comerciantes quebrando, e ela insiste em uma causa morta, em uma luta perdida. O Brasil precisa caminhar, precisa se desenvolver, voltar a gerar emprego e renda. Enquanto isso, a mesma Pátria que um dia instituiu o “dia do fico”, vai propagar esta semana o “tchau querida”!

Rosário do Catete I

Novidades na política de Rosário: o jovem empresário Monteirinho (PEN) surpreendeu muita gente em uma recente entrevista na Rádio Ouro Negro de Carmópolis. Demonstrou ser um profundo conhecedor dos problemas do município e falou das dificuldades da população com desenvoltura.

Rosário do Catete II

“Não há queda de receita em Rosário. A arrecadação é suficiente para manter todos os serviços funcionando e atender as necessidades do povo. O problema está na má gestão”. Há quem aposte em uma grande reviravolta na sucessão eleitoral da cidade. Detalhe: o município arrecada R$ 5 milhões por mês, montante muito bom e que daria para auxiliar e muito no seu desenvolvimento.

Veja essa!

A decisão de Waldir Maranhão surpreendeu muita gente, mas surpreendentes também foram alguns posicionamentos de petistas em Sergipe. Quem tanto criticava as condições legais para Eduardo Cunha (PMDB) apreciar o rito do impeachment, hoje bateu palmas para um deputado tão investigado pela Operação Lava Jato quanto o presidente da Câmara afastado.

E essa!

Outro ponto interessante visto por Politizando: até antes da votação em plenário pela Câmara dos Deputados do processo de impeachment, petistas condenavam Maranhão por ser aliado de Eduardo Cunha. Quando ele assumiu o comando da Câmara Federal, muitos petistas nada registraram. E só agora, com uma posição favorável do parlamentar, toda a crítica anterior parece ter sido esquecida. Isso é conveniência ou não?

Valadares Filho

O deputado federal Valadares Filho (PSB) entregou os cargos do PSB no governo do Estado e decidiu levar em frente o projeto de pré-candidatura a prefeito de Aracaju. O que soa estranho é que o socialista não demonstra conforto algum em fazer oposição ao governo e isso pode lhe custar a candidatura.

Jackson Barreto

Bastante deselegante, em pleno dia de seu aniversário, o governador deu uma entrevista ao portal Faxaju e emendou “isso revela que ele pensa pela cabeça do pai, senador Antônio Carlos Valadares. Isso também mostra que se amanhã ele assumir a Prefeitura de Aracaju ou qualquer outro mandato do Executivo, quem vai governar é o pai”.

Troco

A postura de pronto teve uma dura resposta do senador Valadares. “JB precisa governar e esquecer que eu existo. Se o PSB deixa o governo fez bem. Nem deveria ter entrado se tivesse atendido ao meu conselho. Eu dizia: sempre eu serei o alvo de tudo, como está acontecendo agora”.

Não gostou

Quem também não anda em “flores” com JB é o deputado federal Jony Marcos e o PRB. O partido não gostou da exoneração de Mardoqueu Bodano da presidência da Cohidro, essa semana. E Jony mandou um recado duro: “o PRB não vai deixar que esqueçam Mardoqueu. Se for esquecido, vamos tomar as providências”.

Ponte

A respeito da nota ‘Às escuras’’ publicada na coluna Politizando, informamos que o Governo do Estado por meio da Seinfra realiza manutenção periódica na referida ponte, no entanto, por duas vezes a fiação já foi alvo de furto por marginais. Até o final de maio de 2016 será realizado um processo licitatório para a implantação de nova iluminação na citada construção. Convém ressaltar que os furtos das fiações da ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, bem como na ponte Lamarão-Conjunto João Alves e no Viaduto do Detran fogem ao controle desta secretaria.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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