Aracaju, 28 de março de 2024

Mães de bebês com Microcefalia falam sobre a importância da maternidade (Foto: SMS)

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O amor materno pelos filhos implica em um carinho gratuito para sempre, que passará de geração em geração. E para comemorar o Dia das Mães, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), faz uma homenagem às mães dos bebês com Microcefalia. Escutando suas histórias, os obstáculos vividos ao longo da gestação e a força de vontade para verem seus filhos crescerem com muita saúde.

A mãe Luana da Silva descobriu ainda na gestação que sua filha tinha Microcefalia. Segundo ela, a gravidez foi um momento complicado, pois ainda existia muitas dúvidas sobre a doença. “Eu não sabia direito que doença que eu tinha, pois eu só tive manchas no corpo. Com seis meses eu fiz uma ultrassom e deu que meu bebê tinha essa doença. Passei muitos momentos de ansiedade, mas quando ela nasceu vi que o amor de uma mãe por um filho é sempre especial. Sei que tem que ter muita paciência e se conformar, pois não tem nada a mudar. A melhor forma da gente viver bem é cuidar dela, trazendo ela sempre ao médico para acompanhar cada conquista e superação”, ressalta.

Maria Auxiliadora, mãe de José Richarlison, explica que ter um filho é sempre uma alegria.  Este é seu terceiro filho e ela sente o mesmo amor por todos, apesar de que com José, o cuidado e a atenção tem que ser redobrada. “Durante a gravidez senti dores no corpo e tive manchas vermelhas, mas só descobri que meu filho tinha Microcefalia quando ele nasceu. Graças a Deus não senti dificuldade de ser mãe de um bebê especial, ele já está com seis meses e é bem saudável. Está fazendo todos os acompanhamentos médicos e, para mim, é uma alegria ter mais um filho, pois filho sempre é uma bênção nas nossas vidas”, afirma a mãe.

Já Edna Maria, mãe de Michelle Silva, de 5 meses, sentiu algumas dificuldades quando sua filha nasceu. “No início eu achava que não ia dar conta de tudo, pois quando ela nasceu ela tinha muito problema, teve refluxo, ficou internada, tinha que ficar indo muito para o médico e eu achava que não ia consegui superar as dificuldades. Ela é minha sexta filha e apesar de amar todos da mesma forma, o cuidado com a minha Michele é maior. Antes dela nascer eu nem sabia o que era essa doença e nem sabia como cuidar dela. Mas depois de um tempo eu fui vendo situações piores que a da minha filha e comecei a ter forças para lutar e não desistir de ver minha filha crescendo saudável, pois eu, como mãe, só quero o melhor para ela. Hoje eu não me vejo sem Michelle, quero ela perto de mim até o dia que Deus permitir”, explica.

Enquanto algumas mães já sabem que a doença pode ter relação com o Zika Vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, tem aquelas mães que ainda não encontrou nenhuma justificativa para a doença. A mãe de Anne Vitória, Franciele Silva, é uma delas. Ela afirma que durante a gestação não sentiu nenhum sintoma do Zika Vírus e que no resultado dos exames também não foi confirmada essa relação. “Os médicos me encaminharam ao infectologista e eles também não conseguiram relacionar a Microcefalia com alguma infecção. Então, no início eu tinha muitas dúvidas, mas hoje já estou bem mais tranquila, principalmente pela ajuda e orientações que os profissionais de saúde vêm dando para nós. Como mãe, o que eu tenho a dizer para as mães dos bebês com Microcefalia é que é preciso ter força de vontade para fazer o melhor para os filhos se desenvolverem bem. E não faltar as consultas, porque é muito importante. Desde que saí da maternidade que estou indo para médico diariamente, toda semana. Às vezes é cansativo, mas eu sei que é preciso fazer isso porque é para o bem dela e eu faço por amor”, disse a mãe emocionada.

Fonte: SMS

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