Aracaju, 23 de abril de 2024
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DECISÃO DO PSB NÃO ALTERA A POSIÇÃO DO PT, AFIRMA ROGÉRIO

Na manhã desta segunda-feira (9), o presidente estadual do PT, Rogério Carvalho, foi procurado pelo repórter Ed Carlos, da equipe de reportagem da Rede Ilha, com a participação dos radialistas Jailton e Magna Santana, para falar sobre a decisão do PSB de sair do bloco do governador Jackson Barreto para trabalhar a candidatura de Valadares Filho. O PSB não aceitou mais a espera pela definição do governador e além de manter a candidatura de Valadares Filho, entregou todos os cargos que tinha no governo.

Para Rogério Carvalho, a decisão do PSB não muda o entendimento e a posição do seu partido, que já sabia que uma aliança entre os dois partidos não seria possível. “O PSB disse há dias atrás que não queria uma aliança com o PT e o PT tinha clareza que uma aliança com o PSB estava descartada, portanto, nosso foco era uma aliança com o PMDB e o PCdoB, juntamente com os demais partidos que compõem a base do governador Jackson Barreto”, explicou.

Rogério ressaltou que teve conversas nos últimos dias com os pré-candidatos até agora apresentados, com Jackson Barreto e com várias lideranças políticas e o que está encaminhado é que tanto o PMDB quanto o PCdoB têm liberdade para dialogar a construção de suas pré-candidaturas dentro do bloco. “Isso é um avanço, porque a gente passa a ter dois pré-candidatos com potenciais distintos: Edvaldo já foi prefeito e inicialmente tem uma vantagem; mas, tem a disposição de Zezinho, que tem vontade de disputar e isso abre para o PT e para sua militância a possibilidade de avaliar a pré-candidatura com mais viabilidade política”, considerou o petista.

Disse também que conversou com o presidente do diretório municipal do PT em Aracaju, vereador Emmanuel Nascimento, para estabelecer um calendário de encontros e ficou definida uma reunião do diretório municipal no dia 1º de junho para se iniciar o debate sobre a definição do PT sobre as eleições de 2016.

Questionado se o apoio do PMDB ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff provoca estremecimento na relação do PT com o governador, que foi chamado de “golpista” pelo secretário nacional da juventude do partido, Jefferson Lima, Rogério disse que a declaração é isolada, pessoal e que não e não reflete a postura, nem a forma como o governador se conduziu neste processo, que desde o início do se posicionou contra o impeachment, inclusive articulando reuniões com governadores.

Quando perguntado sobre o momento de “inferno astral” do partido, fazendo com que a sigla fique à “reboque” do governador Jackson Barreto, Rogério informou que desde o início afirmava que o PT não teria candidato a prefeito, mas um nome a apresentar para a composição com os partidos do bloco liderado pelo governador Jackson Barreto e que o fundamental é ter maturidade neste momento para vencer o prefeito João Alves Filho. “É preciso que tenhamos clareza que temos um desafio, que é ganhar as eleições. O que deve pautar a decisão final é a viabilidade de um candidato que possa ganhar as eleições porque senão, ao invés de tirarmos esse grupo que dirige a cidade, a gente pode adiar a saída dele. Agora é a hora de construção. O importante é que as pré-candidaturas de Edvaldo e de Zezinho cresçam e lá na frente tenhamos dois nomes fortes para ganharmos as eleições”, concluiu Rogério Carvalho.

Ascom PT/Se

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