Após uma cansativa e enfadonha sessão, o Senado Federal, por 55 votos contra 22, acatou a denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), decisão que a mantém afastada do comando do País por até 180 dias. Dilma e o PT estarão fora da presidência nos próximos seis meses e a presidência ficará sob o comando de Michel Temer (PMDB), neste período, que passa a ter em sua base de sustentação partido que militavam na oposição, como o PSDB, DEM, PPS, PSC e até o PSB.

Por mais que os governistas tentem contestar, a teoria do “golpe” não colou já que todo o rito do impeachment seguiu a orientação do Supremo Tribunal Federal (STF). Restou a Dilma Rousseff fazer um pronunciamento oficial, se despedir dos colegas ministros, cumprimentar e discursar para um grupo de manifestantes contrários ao impeachment e depois se afastar do comando do País. Assim que fora notificado, Michel Temer manteve a serenidade que lhe é peculiar e, logo após assumir a presidência, já anunciou seu time de ministros para administrar o Brasil.

Agora é esperar a “poeira” baixar, deixar Temer sentar na cadeira e iniciar a sua administração. Desde o anúncio de seu ministério, logo surgiram uma série de críticas. Pode ser que não seja formação ideal, é verdade também que constam na equipe algumas “figurinhas carimbadas” que foram ministros nos governos do Partido dos Trabalhadores, de Lula e Dilma Rousseff. Mas Politizando prefere dar tempo ao tempo! É preciso esperar os resultados. Quem cometeu irregularidade, deve pagar pelos seus atos. Não se defende a impunidade, mas é preciso dar o mínimo de credibilidade ao governo que se inicia até para que o País não entre em colapso.

Nós brasileiros fomos vítimas de políticas populistas e equivocadas, verdadeiros complicadores, fruto de um governo federal que por meses e meses vinha se arrastando, “empurrando os problemas com a barriga”, mantendo apenas um projeto de permanência no Poder. Não havia mais um projeto de governo. O resultado desse “mix”? Inflação nas alturas, queda no poder de compra dos brasileiros, taxas de juros absurdas, desemprego em alta, investimentos reduzidos, programas sociais cortados, além da perca da credibilidade junto ao capital nacional e, principalmente, o capital internacional.

Dentre os maiores desafios do Governo de Michel Temer, certamente os principais estão em frear os desempregos, buscar a estabilidade da economia e recuperar a capacidade de investimentos e de atração de investidores. É preciso tirar o Brasil do “buraco”, da crise a que ele está submetido. Dilma Rousseff, em até 180 dias, terá o amplo direito de defesa e até poderá retomar o comando do País, caso seja inocentada. Mas até lá o Brasil não pode parar, não pode esperar uma definição. É preciso retomar o crescimento, o desenvolvimento.

A mudança de comando no Executivo, apesar dos problemas relacionados ao impeachment e ao rompimento político, deve ser encarada como uma nova oportunidade para o Brasil. O Partido dos Trabalhadores já manifestou e disse que fará oposição dura ao governo de Michel Temer, mas assegurou que não fará oposição ao País. É importante que o PT deixe mesmo a postura “raivosa” e busque o melhor. É difícil que se construa agora uma “onda de positividade” em torno do novo governo, mas é preciso torcer para que o novo presidente possa acertar. O Brasil já sofreu muito com a politicagem. O momento é de reconstrução…

Veja essa!

O deputado estadual Róbson Viana (PEN), em entrevista ao jornalista André Barros, na tarde dessa quinta-feira (12), disse que é muito difícil para o político deixar a “zona de conforto” e ele o fez quando saiu do PT, sob o governo de Marcelo Deda. “Assumimos o comando do PEN com dois diretórios e hoje temos 55”.

E essa!

Em seguida, sobre sua saída do PMDB, Róbson Viana disse que fizeram uma reunião e não o convidaram. “Estavam me alijando do processo. Eu saí do partido, mas continuo aliado e amigo do governador. Infelizmente no governo tem a ‘turma do amem’. Gente que vê os problemas e tem medo de falar com Jackson. São 80% oportunistas do governo e 20% amigos do governador”.

Torpedo

Róbson Viana findou dando uma “alfinetada” no presidente estadual do PMDB, João Augusto Gama. “Sobre o voto do deputado (federal) Fábio Reis (PMDB) contra a presidente Dilma Rousseff, vi uma entrevista de Gama minimizando o fato. Se fosse eu, dentro do PMDB, já estava execrado”.

Lagarto

O deputado estadual Valmir Monteiro (PSC), também entrevistado no programa do jornalista André Barros, explicou que é pré-candidato a prefeito de Lagarto e que está pronto para um debate com o atual prefeito Lila Fraga (DEM), que pode ir para a reeleição, com a deputada Goretti Reis (PMDB) ou com Jerônimo Reis (PMDB).

Valmir Monteiro

“Estou pronto para debater com qualquer um deles! Nós temos consciência do sofrimento do povo de Lagarto diante de tamanho desgoverno. Só não debato com o Cabo Zé. Com esse eu nem quero aproximação. Ele que fique com os Saramandaia e, se for candidato a prefeito, seja o ‘laranja’”, provocou Valmir Monteiro.

Estatuto I

O servidor do município de Aracaju tem muito a comemorar. Após quase três décadas de reivindicações, os servidores obtiveram êxito na aprovação do Estatuto do Servidor de Aracaju. O Projeto de Lei Complementar (PLC) foi aprovado pelos vereadores de Aracaju e partiu do consenso entre a Prefeitura Municipal de Aracaju e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma).

Estatuto II

Através dessa medida, os servidores conquistaram a regularização adicional penoso, licença saúde, adicional noturno, a entrega da escola do servidor e outras medidas que visam a melhoria da qualidade de vida. “Tivemos o cuidado de colocar no estatuto que 0,5% da receita corrente líquida será destinada a treinar e qualificar o servidor. Parte desse mesmo dinheiro vai servir para acompanhar a saúde dos servidores, desenvolvendo o trabalho de um centro de acompanhamento da vida do servidor”, reforça o presidente do Sepuma, Nivaldo Fernandes.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com