Aracaju, 24 de abril de 2024
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PMs e BMs realizam manifestação e avisam: “o caldeirão começou a ferver”

Sem acordo com o governo e descontentes como estão sendo tratados, PMs, BMs e policiais civis não reenquadrados marcam nova manifestação para a próxima quinta-feira, dia 19.

Policiais, bombeiros militares e policiais civis não reenquadrados, foram às ruas na tarde desta quinta-feira (12), para chamar a atenção do governo do estado sobre as reivindicações da categoria que alega estar esperando há mais de 5 anos para que haja isonomia na Segurança Pública.

As informações são de que as Associações Unidas conseguiram reunir mais de mil pessoas, entre militares e policiais civis que saíram em caminhada da praça Fausto Cardoso, em frente à Assembleia Legislativa, passando pelas ruas do centro e retornando pela rua frente.

Durante o ato, alguns policiais gritaram palavras de ordem, inclusive solicitando que fosse feito um movimento a exemplo do que ocorreu em Pernambuco. “Nós queremos ser tratados de forma igualitária pela SSP. Afinal se fala muito em integrar as policias. A integração já existe no que se refere as ações. Agora o que nós queremos e ser integrados também nos benefícios”, afirmou um dos líderes do movimento, o sargento reformado Jorge Vieira da Cruz.

Ainda segundo Vieira, “o caldeirão começou a ferver e os PMs, BMs e policiais civis não reenquadrados não aguentam mais tanta pressão. Durante o ato de hoje, nós fizemos um grande esforço para conter os nossos irmãos de farda que cobravam uma manifestação ordeira, porém mais firme. Podem ter certeza, não está descartado acontecer aqui o que ocorreu em Pernambuco”, disse Vieira.

Após o encerramento do ato de hoje, uma nova manifestação ficou marcada para a próxima quinta-feira (19), com a concentração marcada para acontecer na praça da Bandeira e saindo em seguida rumo a sede da Secretaria de Segurança Pública. Na SSP, os manifestantes irão cobrar uma posição do secretário João Batista. “Nós queremos saber a posição do secretário com relação às nossas reivindicações. Todos sabem que nossa manifestação é feita de forma pacífica e ordeira, porém precisamos saber quando nossas reivindicações serão atendidas”, disse um militar.

Munir Darrage

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