Aracaju, 25 de abril de 2024
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EDVALDO: QUERO SER O FATOR DE UNIDADE ENTRE OS PARTIDOS

Pré-candidato do PC do B diz que respeita os ritos definidos pelos partidos na definição das alianças

O pré-candidato a prefeito de Aracaju pelo PC do B, Edvaldo Nogueira, reafirmou nesta sexta-feira (20) que trabalha para ser um fator de unidade do bloco de partidos aliados e que o governador Jackson Barreto (PMDB) tem tido uma “posição admirável” sobre o processo eleitoral na capital.

“Todos os pré-candidatos da base aliada do governador Jackson Barreto estão buscando trabalhar e obter apoios dos demais partidos da base. Esta foi a orientação do próprio governador. Jackson permitiu que os pré-candidatos se movimentassem e tentassem se viabilizar e é isto o que todos têm feito. É normal e legítimo”, afirmou ele, em entrevista à rádio Liberdade FM.

Segundo Edvaldo, Jackson exerce uma liderança moderna e progressista: “É admirável a posição do governador. Outra liderança poderia ter imposto o candidato que quisesse, do seu partido, por exemplo. No entanto, Jackson abriu o leque de opções, porque compreendeu a conjuntura política e respeitou as diferenças dos diversos grupos, buscando acima de tudo um nome que possa galvanizar a oposição e retomar a prefeitura de Aracaju”, acredita.

O pré-candidato ponderou que tem dialogado com os diversos partidos que compõem a base aliada. “Quero ser fator de unidade, de união. Conheço o rito que os partidos seguem para definir seus posicionamentos. Isso acontece inclusive no PCdoB. Por isso, trabalho sem desrespeitar as instâncias dos partidos”, ponderou.

Essa postura se reflete nas suas conversas com o PT, por exemplo. “Só fui conversar com as outras lideranças depois de conversar com Rogério Carvalho e ser autorizado a isso. E em todas elas, respeito o padrão definido nessa conversa inicial, porque entendo o papel de liderança do presidente do PT”, diz Edvaldo.

O pré-candidato ressalta que isso significa também que sua candidatura não é instrumento para o equacionamento de questões internas dos partidos: “A única inflexão real é a minha preferência e o meu trabalho para fazer de Eliane a minha vice. Faço isso pelas suas qualidades como gestora e política que Sergipe começa a conhecer, pelo seu imenso potencial político, por tudo o que representa, e pelo imenso carinho e confiança que tenho nela”.

Para Edvaldo, essa postura é ainda mais importante em se tratando das atuais circunstâncias. “Minha candidatura e minha biografia não surgiram do nada. Foram construídas ao longo de muitos anos militando ao lado das forças populares, uma trajetória sempre ao lado do PT e de Jackson Barreto. E essa convergência não é um episódio de oportunidade. Foi construída no dia a dia da luta pelos mesmos objetivos, nos bons e maus momentos”, completa.

“A candidatura que polariza com o projeto atrasado e destruidor de João Alves é a minha. É a que tem condições de ir nos bairros e apontar uma alternativa concreta para o desgoverno de João, porque a população me conhece, sabe dos meus serviços prestados. Eu devo muito disso ao próprio PT: foi lado a lado com o partido que construímos a experiência vitoriosa do projeto em Aracaju. E conseguimos tudo isso porque honrei os compromissos políticos que orientaram a formação desse bloco e o projeto municipal”, diz. Edvaldo acrescenta ainda que é isso, inclusive, que faz a viabilidade eleitoral de sua candidatura. “Todas as informações que me chegam me colocam em uma posição confortável na disputa”, frisa.

Ele explanou ainda por que decidiu participar novamente da corrida eleitoral pela prefeitura de Aracaju: “O bloco não correrá o risco de deixar Aracaju nas mãos de uma administração que vem destruindo sistematicamente as conquistas da cidade. E eu tenho experiência, vontade, estou disposto. Qualquer cidadão pode pegar os meus programas de campanha e ver o que falei e o que entreguei. A nossa pré-candidatura representa o soerguimento de Aracaju, o retorno a um projeto que começou com Marcelo Déda e comigo”, reforçou.

Por: Valter Lima

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