Aracaju, 19 de abril de 2024
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Eleições 2016! Eduardo Amorim mantém sigilo sobre pré-candidatura e João Alves segue focado na gestão e no Velho Chico

O cenário político na capital segue obscuro, com muitas pré-candidaturas sendo colocadas. Todo mundo está de olho na cadeira ocupada pelo prefeito João Alves Filho (DEM). O democrata é daqueles políticos que, as vezes, parece abominar a política. Não faz a política de bastidores. É um estadista, focado na administração pública e nas causas que defende, como o rio São Francisco. Um político que tem projeção nacional, que não se preocupa em fazer conjecturas, que não articula uma pré-campanha.

João Alves está mesmo preocupado em tentar resolver os problemas de Aracaju, em buscar em Brasília recursos para a capital, novos investimentos, e pode pagar caro pelo fato de não fazer política, de não atuar politicamente. Apoios que poderia “amarrar” para as próximas eleições, podem ser perdidas para adversários, que focam suas pré-campanhas em críticas agudas contra a administração do democrata.

Se de um lado, João Alves não fala em política partidária, do outro Aracaju tem outro pré-candidato “silencioso”, mas que diferente do prefeito, é bem articulado, tem bom transito em Brasília (DF) e já sentou por algumas vezes com o presidente da República interino, Michel Temer (PMDB): trata-se do senador Eduardo Amorim (PSC). Ele não anunciou sua pré-candidatura, ainda, mas também não a descarta para ninguém.

Há quem aposte que esse seja um “blefe” de Amorim; outros já asseguram que até o dia 20 de junho virá um anúncio oficial. Após duas eleições junto com João Alves, ao que parece os “grupos siameses” tendem a caminhar separados. Há também quem aposte em um recuo de João Alves para apoiar o senador. Aí entra a história das especulações, num jogo onde tudo pode acontecer. Inclusive nada! O certo é que o cenário é positivo para Eduardo Amorim. O problema é que quem olha para ele ainda enxerga uma interrogação: se será candidato, se correrá o risco na capital. É ver para crer…

Veja essa!

As gravações de conversas feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com políticos do PMDB, movimentou o País novamente. Mas teve interpretação dúbia: no caso do ministro do Planejamento, Romero Jucá, que teve que se afastar do cargo, o PT e aliados levantaram a bandeira do “golpe consumado” praticado contra Dilma Rousseff (PT).

E essa!

O mais interessante é que o mesmo Sérgio Machado gravou uma conversa com o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e o mesmo deixou no ar que estaria articulado com o ex-presidente Lula (PT) para um possível retorno seu à presidência e a inevitável queda da presidente Dilma.

Golpe?

Nas conversas, Renan apresenta Lula como uma espécie de “solução” para a crise política, mas que ele não fazer qualquer menção sobre a presidência, por enquanto. Fala também que o governo Dilma chegou ao fim e que ela não teria mais condições de continuar. Nesse caso, estariam Renan e Lula compactuados em um golpe contra Dilma?

Globo golpista?

Enquanto petistas e aliados passaram a achincalhar a Rede Globo nas redes sociais, responsabilizando-a por um possível “golpe” contra a democracia, eis que o áudio gravado de Renan revela que a própria Dilma se reuniu com o diretor da Globo tentando reverter a situação e censurar o conteúdo jornalístico. Pelo bem da “democracia”, não passou de uma tentativa em vão…

Ricardo Franco

O senador Ricardo Franco (DEM) apresentou Projeto de Lei Complementar, ao Senado, propondo alterar a Lei Complementar 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, com o intuito de vedar a utilização de empresas controladas pelo setor público, com o objetivo de alterar preços de mercado, exceto por meio de criação de subvenção econômica de caráter geral.

Igualdade de condições

Para o parlamentar sergipano, a intervenção no sistema de preços deve ocorrer mediante políticas tributárias e subvenções econômicas que preservem a igualdade de condições entre as empresas estatais e as empresas privadas, e não por meio do ressarcimento a empresas estatais que tenham sido levadas a negociar bens e serviços a preços artificialmente baixos.

Corrigir falhas

“O nosso Projeto de Lei Complementar veda a venda de bens ou prestação de serviços por parte de empresas controladas pelo setor público a preços ou outras condições divergentes dos parâmetros médios ou usuais de mercado. A nossa, proposta, no entanto, preserva a opção de corrigir falhas de mercado mediante a adoção de políticas tributárias e/ou subvenções econômicas”, explicou Ricardo.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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