Aracaju, 16 de abril de 2024

Comunidade do João Alves recebe orientação alimentar (Foto Míriam Donald)

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Foto Miriam Donald (4)

 

Técnicos da Seidh realizaram ação de conscientização da população no Espaço Cuidar

Acompanhando os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado de Sergipe, que figurava no mapa da fome, agora faz parte do mapa do sobrepeso. Com o objetivo de evitar e combater um dos maiores problemas de saúde do mundo, a Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (DSAN), realizou, nesta terça-feira, 31, acompanhamento e palestra sobre hábitos alimentares saudáveis no Espaço Cuidar do conjunto João Alves, onde a população recebeu orientações.

Segundo a diretora Lucileide Rodrigues, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) aponta que dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do último levantamento feito pelo IBGE  [entre 2008 e 2009], 51% da população brasileira está com excesso do peso. “A educação alimentar em família busca a melhor escolha de alimentos consumidos em todas as faixas etárias, com a adequação a hábitos saudáveis. Nosso projeto orienta as pessoas sobre as suas condições nutricionais”, pontuou.

Ainda de acordo com ela, o sobrepeso é preocupante, pois pode gerar obesidade e doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Durante a ação, a equipe de Segurança Alimentar também conferiu o Índice de Massa Corporal (IMC) dos participantes. “Orientamos e incentivamos a população a buscar uma alimentação mais saudável. Esse projeto está sendo realizado nos diversos Espaços Cuidar. Começamos no do João Alves porque implantamos uma horta orgânica aqui. A intenção é mostrar que dá para evitar o uso integral de alimentos processados”, disse.

Dona Maria Terezinha de Jesus, moradora do conjunto, tem hipertensão e diabetes há 16 anos. “O mais preocupante é a diabetes. Tomo insulina todos os dias e tenho uma alimentação regrada. Consumo alimentos integrais e à base de soja. Dá para viver sem ser escravo do alimento, basta ter cuidado e atenção. Eu senti que estava precisando desse acompanhamento e achei essa ação maravilhosa”, conta.

Para Rosilene Rezende, coordenadora do Espaço Cuidar do João Alves, a ação é necessária por promover o acesso à informação, que nem sempre a população tem. “Passamos a comer mais, mas precisamos nos policiar quanto aos hábitos que não são bons. Diversas doenças surgiram com esse costume alimentar que adquirimos com o tempo. A comunidade carente precisa ter conhecimento do que ingere, assim como são as melhores formas de higienização e conservação dos alimentos”, afirmou.

A coordenadora dos Espaços Cuidar, Avanize Santos, ressaltou a importância da prevenção, e da consciência de que é possível se alimentar sem elevar os custos. “Às vezes, as pessoas se deixam levar pela tentação de consumir produtos industrializados e oleosos. Com essa palestra, mostramos que dá para ingerir o alimento natural, saboroso e que faz diferença na qualidade de vida”.

Texto e foto: Míriam Donald

Edição: Rebecca Melo

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