Aracaju, 24 de abril de 2024
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Polícia comunitária é debatida na Tribuna Livre na CMA (Foto: Acrisio Siqueira)

tribuna livre 1

Por: Nailton Andrade

A Tribuna Livre desta terça-feira (31), na Câmara Municipal de Aracaju, foi ocupada pelo diretor de comunicação do Conselho de Segurança dos bairros América, Novo Paraiso e Capucho (Conseb), José Airton dos Santos, para falar sobre a importância da Polícia Comunitária, no sentido de garantir a segurança dos moradores e inibir a violência nos bairros da capital.

“Essa maneira de trabalhar integrada com a comunidade tem dado muito certo. Depois de 25 anos da polícia comunitária no Bairro América, houve uma transformação, porque o bairro América tinha fama de bairro mais violento da capital e, ao longo desses anos,  passou a ser conhecido como bairro do amor”, declarou Airton, destacou, ao ressaltar que a filosofia da polícia comunitária é trabalhar integrada com as comunidades, escolas e o povo em geral.

Airton lamentou que haja pouca coisa da estrutura que foi implantada na década de 90, quando a Polícia Comunitária foi implementada. “Grande partes dos postos de atendimento estão fechados e os que, ainda, estão abertos servem simplesmente como base, onde as pessoas não conhecem mais os policiais”, disse, ao pedir o apoio dos vereadores no sentido de sensibilizar as autoridades a resgatar os postos de atendimento ao cidadão nos bairros mais violentes de Aracaju.

“É preciso uma mobilização das comunidades com os vereadores, no sentido de reivindicar junto à Secretaria de Segurança Pública, ao comando geral da Polícia Militar e até ao governador Jackson Barreto para que o que deu certo, por muitos anos, possa continuar. Portanto solicito ao os senhores vereadores essa  união, no sentido de assim facilitar o retorno das  nossas polícias comunitárias”.

A entidade – O Conseb, de acordo com Airton, é uma entidade social, sem fins lucrativos, autônoma e independente. “Sua diretoria é eleita pelo voto direto da comunidade, não está obrigada a filiar-se a nenhuma entidade e não necessita de autorização de nenhuma instituição para exercer suas funções”, enfatizou.

Segundo ele, a função da entidade é agregar valores que possam  beneficiar a comunidade.“Citamos como exemplo a conscientização da comunidade sobre determinados assuntos, buscar junto aos órgãos públicos e entidades públicas ou privadas ações que possam beneficiá-la, entre elas a secretaria de segurança pública”, afirmou.

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