Aracaju, 13 de maio de 2024
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IMPRESSÃO DE RETORNO

DIÓGENES BRAYNERplenario@faxaju.com.br

Do lado de cá do poder, a impressão é que o processo de impeachment não passa. Há uma mobilização ampla na oposição, que expande essa impressa de que ela está com a popularidade nas nuvens e teria chances de dar continuidade ao seu Governo, onde aflorou as crises política e econômica, além do desemprego desenfreado, da inflação, da escassez de recursos e na queda de indicativos do Brasil no exterior.

Não foi com Dilma que nasceu a corrupção. Ela vem de muito longe. Desde o início da República. A corrupção também não é especialidade do petista. Todos os partidos têm digitais nela. Mas foi no PT que ela mais aflorou. Chegou-se a imaginar que a crença na impunidade estava acima de qualquer ato criminoso.

Dilma foi afastada do Planalto pelas pedaladas fiscais, mas para a população, Dilma na realidade abençoou os suspeitos de corrupção que estavam ao seu lado, como tentou proteger o ex-presidente Lula da Silva (PT) das garras de Sérgio Moro, nomeando-o ministro da Casa Civil para dar-lhe foro privilegiado. Como já se sabe Lula não fora nomeado, em razão de “mutreta” do Planalto, para privilegiar o ex-presidente antes mesmo da nomeação ser publicada no Diário Oficial.

Aliados de Michel Temer dão como certa a queda definitiva de Dilma. Mesmo assim percebe-se um ar de preocupação, principalmente depois de delações que atingiram dois dos seus ministros e da retirada de senadores que votaram favoráveis ao impeachment, em razão da formação de um Ministério que se apresenta frágil. Além disso, a pressão da militância, condenando o Governo porque nomeou envolvidos no Lava Jato, quando no período Dilma havia o mesmo problema e todos silenciavam e até aplaudiam.

Temer, se quiser adquirir a confiança da sociedade, tem que falar grosso e não titubear para demitir ministros que sejam citados em atos de corrupção.

CANDIDATO?

O senador Eduardo Amorim (PSC) sonha com Aracaju melhor: “conheço os ministérios em Brasília e é preciso buscar recursos para investimentos em nossa Capital”.

Eduardo prepara o anúncio de sua précandidatura a prefeito.

CICLOVIAS

Eduardo Amorim diz que a cidade de Aracaju foi planejada, mas cresceu de forma assustadora. É preciso que seja repensada toda a mobilidade.

Pensa em ciclovias e melhora no transporte público.

CASAGRANDE

Presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande (PSB) disse ontem que o Congresso precisa assumir uma pauta que possibilite o crescimento do Brasil.

Deu como exemplo as reformas necessárias. O Brasil precisa delas urgente.

MERCANTILISMO

Casagrande, que participa do Congresso da Unale em Aracaju, disse que não nomearia os ministros da Educação e da Saúde com indicação de políticos por partidos aliados.

– O mercantilismo na política precisa ter um fim, disse.

DILMA

Casagrande lembrou que a presidente Dilma quis declarar guerra aos EUA, quis dar um ‘toco’ em Lula, quis fazer a economia ao seu modo e ainda quis governar sem o PMDB.

– O resultado é esse aí que chegamos, disse.

ECLÉTICO

O deputado federal Jony Marcos (PRB) almoçou semana passada com Eduardo e Edvan Amorim. Pediu apoio do partido para candidatura do senador a prefeito de Aracaju.

No mesmo dia tomou café da manha com Edvaldo Nogueira (PCdoB).

ENCONTRO

PRB e PSB reuniram-se ontem em Brasília. O PRB quer apoio de Romário (PSB) a Marcelo Crivella, que disputa a Prefeitura do Rio de Janeiro.

A aliança pode acontecer em Aracaju, para apoio a Valadares Filho (PSB).

NORMAL

O deputado Gustinho Ribeiro acha “extremamente natural” que o governador Jackson Barreto apóie Jerônimo Reis a prefeito de Lagarto: “não vejo problema nisso”.

– Já conversei várias vezes com Jackson sobre isso, disse.

ENTENDE

Segundo Gustinho, o governador sabe e entende que historicamente os Reis sempre foram adversários dos Ribeiros e dividam a política de Lagarto.

– A decisão de JB não altera o meu apoio ao seu Governo, falou.

NÃO PREJUDICA

Gustinho deixa claro que uma coisa não prejudica a outra e lembrou que não faz política apenas em Lagarto, mas em outros municípios do Estado.

Critica o deputado Sérgio Reis: “ele deveria defender mais o governador”.

ENTENDE

Gustinho Ribeiro diz que entende a insistência de Jerônimo Reis como argumento para não disputar a Prefeitura de Lagarto. Antes ele não queria.

– A causa é porque ele vai mal nas pesquisas, disse.

REARRUMA

Opinião de aliados do senador Eduardo Amorim: “ele terá que rearrumar o grupo, que já não está tão unido em relação às eleições municipais de Aracaju”.

Capitão Samuel, por exemplo, apóia Zezinho Sobral (PMDB).

SOBRE VICE

Filiados do PSDB esquentaram a cabeça ontem, durante rápido encontro, com a certeza de que o deputado Robson Viana (PEN) será o vice de João Alves Filho a prefeito.

Admitiram que o vice José Carlos Machado “dançou”.

POSIÇÃO

Segundo os tucanos de Aracaju, a atuação de Machado à frente da prefeitura influenciou para o crescimento de João Alves Filho nas pesquisas mais recentes.

João, entretanto, ainda não anunciou nenhum nome.

TODOS JUNTOS

O précandidato a prefeito pelo PMDB, Zezinho Sobral, ainda acredita na união de toda a base aliada no apoio a uma candidatura sugerida pelo governador Jackson Barreto.

– Seria para o bem de todos os partidos que integram o Governo.

ACREDITA

Zezinho Sobral acredita que Eliane Aquino (PT) estará lhe apoiando, e pode ser sua vice, porque disse a Jackson Barreto que apoiava o nome que ele indicasse.

Quanto a ser vice na chapa, ainda não está nada certo.

SOBRE TCE

Segundo um conselheiro, o TCE-SE proíbe festas em municípios com pagamentos de servidores e previdência atrasados, mas não pode punir quem desobedecer.

O que pode é rejeitar as contas dos prefeitos que não cumpriram.

MOVIMENTO

Um grupo dissidente do Sintrase, comandado por Iradí Silva, está tentando desfazer os benefícios do PCCV, com objetivo de enfraquecer a direção do Sindicato.

É uma questão interna que estão levando a público.

Notas

André – O líder do Governo na Câmara, deputado André Moura (PSC), foi elogiado por colegas e ministros pela condução da votação de 16 projetos, de leis, quebra de interstício e até uma PEC, tudo na noite de quarta-feira até a madrugada de ontem. André trabalhou intensamente e já se consolidou como líder.

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Retorno – Deputado André Moura não vê a mínima possibilidade de Dilma Rousseff (PT) retornar ao Governo e admite que aconteça o impeachment quando for posto em votação. Diz que há uma melhora visível no País com as medidas econômicas, o mercado reagindo, o Dólar em queda e a bolsa fechando em alta.

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Fiscaliza – O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC) divulgou ontem a lista de 70 municípios brasileiros que terão suas contas fiscalizadas. A medida verifica a regularidade da aplicação dos recursos públicos federais. Os programas a serem auditados serão escolhidos por análise de vulnerabilidade.

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Afasta – O presidente da República em exercício, Michel Temer, afirmou ontem durante entrevista concedida ao jornal “SBT Brasil” que, em caso de novas revelações de envolvimento na Lava Jato ou denúncia de corrupção, ministro de seu governo deverá deixar o primeiro escalão imediatamente.

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Rejeita – O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou por unanimidade o recurso apresentado pela defesa do deputado Eduardo Cunha, que questionava elementos do julgamento de março, quando a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o parlamentar foi parcialmente acolhida.

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Sem fundo – O ministro das Cidades, Bruno Araújo, criticou a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff no programa Minha Casa, Minha Vida. Para ele, o governo de Dilma “apresentou um cheque sem fundo”. Não há orçamento suficiente para fazer as contratações prometidas na Faixa 1 do programa.

Conversando

Denuncia – João Daniel (PT) denunciou a perseguição política que os movimentos sociais do campo, em especial o MST, têm sofrido.

Gestão – Eduardo Amorim (PSC) diz que quando vê alguns desmandos e falta de gestão, pensa que uma administração pública poderia ser diferente.

Demagogia – Sales Neto, da Comunicação, diz que movimento sindical faz demagogia. Lembra que previdência não é um problema de Governo e sim de Estado.

Imbecil – Gildásio Silva acha que mesmo sendo tachado de imbecil, o TCE-SE devia abraçar as preocupações do vereador Agamenon Sobral.

Processo – O secretário da Comunicação Municipal, Carlos Batalha explica novo modelo do Forró Caju e diz que irá processar Agamenon Sobral.

Canetada – Agamenon Sobral diz que foi eleito vereador pelo povo e que Batalha é secretário apenas por uma ‘canetada’. Afirma que não teme processos.

Definição – Ex-deputado Jerônimo Reis diz que só definirá sua candidatura a prefeito de Lagarto quando se der o “casamento do matuto”.

Lamenta – Pai de filho morto pelas drogas lamenta que não tenha tido ajuda da polícia, quando denunciou o jovem diversas vezes na delegacia.

Sargento Edgard – Não reconheço movimento que destrói patrimônio em busca de direito. Posso falar porque liderei movimento dos militares e não sujávamos as ruas.

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