Aracaju, 6 de julho de 2025
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Acusado de agredir garçom, juiz é encaminhado para a plantonista

O policial civil Antonio Moraes publicou em sua página no Facebook um informação sobre um juiz que teria agredido um garçom em uma pizzaria na madrugada deste domingo (05), em Aracaju.

Em sua página, Moraes diz que “Juiz foi conduzido por PM’s para a Deplan após ter agredido garçom em Pizzaria em Aracaju”. ainda segundo Moraes, o juiz agrediu pessoas e também foi agredido e o caso só foi encerrado após a chegada de uma guarnição policial que encaminhou o magistrado para a Deplan.

Em seu relato, o policial civil Antonio Moraes conta que o magistrado, após agredir um garçom e clientes, ele foi conduzido para a Delegacia Plantonista, porém não foi lavrado o flagrante. Sobre o encaminhamento do juiz à Deplan, o delegado geral da policia civil, Alessandro Vieira, emitiu uma nota explicando todo o ocorrido e diz que todas as providências foram tomadas.

Veja o que diz Moraes sobre o caso:

Na madrugada de hoje, 5/6, um magistrado sergipano foi detido por policiais militares por ter agredido fisicamente um garçom da Pizzaria ‘Di Pietro’. O juiz ainda brigou com todos dentro da Pizzaria, causando tumulto e desordem. Em razão disso, em resposta, populares agrediram o magistrado que estava furioso e incontrolável. A população local acabou agredindo o magistrado porque o mesmo estava muito furioso e incontrolável.

Ao chegar na Deplan, o magistrado desrespeitou um colega policial e acabou sendo algemado. Inicialmente, dizia ser juiz sem apresentar nenhum documento que comprovasse seu “status social”. A velha “carteirada de boca”. Só foi descoberta a “casta” do agressor depois que seus documentos foram encaminhados à Deplan.

Na DEPLAN:

  1. a) NÃO foi lavrada sua prisão em flagrante do juiz;
  2. b) NÃO foi lavrado o TCO (termo circunstanciado de ocorrência);
  3. c) não foi expedida ‘guia de exame’ para o IML constar a integralidade física de ninguém.

Apenas foram ouvidas as vítimas que apanharam do juiz.

Vai tudo ficar no “ouvi dizer”.

Disseram que, no máximo, essas oitivas  deverão ser encaminhadas para a presidência do TJ.

Ou seja, lavaram as mãos.

Como ficará a apuração da responsabilidade criminal do juiz?

Será que algum “dotô” preferiu “ajeitar” para ficar com o magistrado devendo esse favor?

Será que a imprensa sergipana vai cobrir essa matéria? Ou será que vão fingir que nada aconteceu, seguindo o “desdobro” do “dotô”?

E se fosse um “cidadão comum”?

Maiores informações, na Deplan, se não tiverem proibido todos de falar.

Cenas do próximo capítulo. Antonio Moraes.

Munir Darrage

Matéria atualizada às 10:25 para correção e acréscimo de informações

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