O mundo político brasileiro amanheceu a terça-feira (7) bastante aquecido com a informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), do senador Romero Jucá (PMDB/RR), ex-presidente da República José Sarney (PMDB/AP) e do deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. Os três primeiros estão sendo investigados em virtude das gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
A PGR entende que os peemedebistas especulam atrapalhar o andamento das investigações das denúncias de corrupção na Petrobras. Já no caso de Eduardo Cunha, o Procurador da República avaliou que seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados não foi o suficiente e que lhe caberia a prisão para evitar que continue tentando interferir nas votações e decisões da Casa Legislativa, em especial, do Conselho de Ética da Câmara onde tramita um processo para cassar seu mandato em definitivo. Além da prisão, a PGR também quer o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Congresso Nacional.
Para quem vem pregando moralidade, mais ética na política, mais seriedade e menos corrupção, a prisão de políticos do “alto escalão” gera expectativa não somente em setores da imprensa, mas para a sociedade como um todo. Em um País banhado por corrupção e acostumado com a impunidade, as prisões representam sim um grande fato midiático. Mas a nossa política não tem o que comemorar. Temos uma presidente da República afastada do cargo sob a denúncia de ter cometido crimes de responsabilidade; temos um pedido de prisão de um ex-presidente; temos outro ex-presidente sendo investigado, como também os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal prestes a serem detidos pela Polícia Federal.
É um cenário crítico e difícil para um País que amarga uma dolorosa recessão, com uma taxa de juros nas alturas e uma inflação que só massacra a classe trabalhadora. Sem contar os índices de desemprego que só aumentam. É um quadro de instabilidade econômica muito grave e que com a crise política se agrava muito mais. Voltando à política, em meio a tantos problemas, eis que o procurador da República, dentro das suas atribuições, fez o mínimo que se esperava dele, que é preservar a Operação Lava Jato, até para que os responsáveis por terem levado o País a esta situação sejam responsabilizados. Mas não é só isso! Não se resolve o problema de uma Nação como a nossa com “dois pesos e duas medidas”.
Politizando recorda que tão envolvidos como Romero Jucá, Renan Calheiros, Eduardo Cunha e José Sarney, também está o ex-presidente Lula (PT) e o Partido dos Trabalhadores. Ainda assim não houve pedido de prisão! Lula foi flagrado em gravações questionando decisões dos magistrados, articulando interferências políticas e buscando “guarita” com a então presidente Dilma Rousseff. Fez de tudo para não ser preso e aquilo ficou claro para todo mundo. Por que será, então, que Rodrigo Janot, esqueceu de pedir a prisão do petista? Pelas gravações será que não ficou claro que ele também articulava uma interferência na Operação Lava jato, na Polícia Federal? Ou será que o Procurador Geral da República “esqueceu” de Lula? Agrademos as “cenas dos próximos capítulos”…
Veja essa!
O tenente da PM, Alexsandro Lino, em conversa com Politizando, destacou que o governador Jackson Barreto alavancou uma grande conquista histórica ao assinar a Presunção de Inocência para os soldados, cabos, sargentos e Sub-Tenentes da corporação.
E essa!
Por sua vez, o militar lamentou que o governador esqueceu de assinar a Presunção de Inocência dos Oficiais da PM e BM de Sergipe. “Nada mais justo que observar e acatar, instituindo para toda Tropa da PM e Bombeiros de Sergipe, com base na Constituição Federal de 1988, a presunção de inocência nas Promoções, indistintamente, de quadros, postos e graduações”.
Desconforto
Alexsandro Lino alertou o Governador Jackson Barreto que está havendo um desconforto por parte dos Oficiais da PM e BM, em ralação ao Decreto assinado na última promoção que fora realizado em Maio de 2016, só para Sargentos e deixando os Oficiais de fora.
Hospitais
Os hospitais Cirurgia, Santa Izabel e São José, com localização em Aracaju, receberão emendas individuais, para atenção especializada, provenientes do gabinete do senador Eduardo Amorim. Segundo ele, serão investidos R$ 900 mil, que poderão ser utilizados para aquisição de equipamentos e materiais permanentes. “É indiscutível a importância dos hospitais da Capital na organização da rede de assistência, seja pelo tipo de serviços ofertados e a grande concentração de serviços de média e alta complexidade”, explicou o senador.
Zé e Fábio I
A semana começou movimentada na política sergipana. O ex-deputado estadual e ex-prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Zé Franco (PSDB), e o atual prefeito Fábio Henrique (PDT) estiveram reunidos durante a tarde dessa segunda-feira (6), na sede do PSDB. Os dois políticos falaram sobre os destinos dos partidos que comandam em Sergipe e discutiram a atual conjuntura política a nível Nacional e Estadual.
Zé e Fábio II
“Atualmente, sou presidente do PSDB em Sergipe e como presidente Estadual do PDT, Fábio Henrique nos fez uma visita. Em breve irei visitá-lo na sede do PDT no nosso Estado”, afirmou Zé Franco. Participaram do encontro, os vereadores de Socorro Vagnerrógeris e Jairo Joaquim; o ex-vereador Zé Conde e o prefeito de Muribeca, Fernandinho Franco.
Fapitec
O deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) elogiou ontem a decisão do governador Jackson Barreto de empossar como diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica do Estado Sergipe (Fapitec) o bacharel em Direito, biólogo e funcionário público da Emdagro com 30 anos de experiência José Heriberto Pinheiro Vieira.
Boquim
O Diretório Municipal do PT de Boquim se reuniu no último domingo e, por unanimidade, definiu por candidatura própria para prefeito nas eleições de 2016. O nome escolhido para a disputa é o do atual presidente do Partido no município, o bancário e advogado Chicão Almeida. O lançamento da pré-candidatura deverá ocorrer no próximo dia 19. Assim, Boquim caminha para ter três chapas disputando o mandato de prefeito da Terra da Laranja.
E agora?
O deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) assumiu todos os riscos e manteve a posição de votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em BSB, e em Boquim o Partido dos Trabalhadores não segue a orientação política do parlamentar. Será que valeu o esforço do deputado pelo PT?
CRÍTICAS E SUGESTÕES
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