Aracaju, 25 de abril de 2024
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PARA JOÃO DANIEL, É GRAVE A DENÚNCIA CONTRA MICHEL TEMER

O deputado federal João Daniel (PT/SE) classificou como graves as denúncias publicadas pela revista Carta Capital contra o presidente interino Michel Temer, na qual afirma que este governo está em decomposição. “Ou ele renuncia ou ele assume que tudo foi feito para que houvesse um grande acordo de acobertamento do fim da apuração dos casos que envolvem o grupo liderado por Michel Temer e Eduardo Cunha e os partidos que organizaram a oposição”, afirmou João Daniel, em discurso na Câmara.

Segundo o parlamentar, todos estão acompanhando o processo vivido neste momento no país, uma situação muito difícil para aqueles que pensam no futuro do Brasil e do povo brasileiro. Na avaliação do deputado, se a presidenta Dilma Rousseff tivesse sido citada na delação de Sérgio Machado o fato teria tido grande repercussão. “A delação a qual me refiro derruba mais um ministro do governo interino, do governo golpista e conspirador contra a presidenta Dilma, o governo Michel Temer”, completou.

João Daniel disse que desde o dia em que a presidente Dilma Rousseff ganhou a eleição não teve um minuto de sossego, tudo sob a coordenação do candidato derrotado Aécio Neves. “Por certo, um dos mais citados em todas as delações e, agora, inclusive, a denúncia de que a própria eleição dele para a Presidência da Câmara dos Deputados envolveu em torno de 100 deputados”, acrescentou.

Para o deputado petista, as denúncias são muito graves, revelam que medidas provisórias e projetos na Câmara e no Senado só andam à base de pagamento. “Isso é o que o delator fala. As denúncias são muito graves. Mas neste momento não vemos as ruas. Onde estão as bandeiras verde-amarelas do combate à corrupção”, questionou.

João Daniel acrescentou, ainda, que ao se ler a Carta Capital é possível ver também matéria que diz quem eram os coordenadores do chamado Movimento Brasil Livre (MBL), envolvidos até com os partidos que tramavam o golpe e envolvidos em corrupção. “Na verdade, cai a máscara a cada dia”, declarou.

O deputado disse que queriam era retirar o projeto em andamento liderado pelo Partido dos Trabalhadores e pelas forças progressistas e a primeira mulher eleita democraticamente para seu segundo mandato e, assim, dar um golpe nos direitos da classe trabalhadora na Previdência e nos direitos trabalhistas, para aumentar o lucro das empresas e aumentar a exploração da classe trabalhadora. “Esse é o choque que foi e será dado. Por isso, só as ruas mudarão a votação do Senado”, afirmou o deputado.

Por: Edjane Oliveira

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