Aracaju, 25 de abril de 2024
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ADRIANO: AÇÃO DO MPE VAI DE ENCONTRO À COLETIVIDADE

 

O vereador de Aracaju, Adriano Oliveira (PSDB), o “Adriano Taxista”, questiona a Ação Civil Pública do Ministério Público Estadual (MPE) contra a Prefeitura de Aracaju, através da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito), para retirada das placas de sinalização que exigem faixa única para ônibus em Aracaju. O órgão alega que tem recebido uma série de reclamações sobre transtornos causados no trânsito por conta das faixas exclusivas.

Por sua vez, o vereador Adriano Taxista explica que antes de ajuizar a ação contra a Prefeitura, o Ministério Público que tem o papel de defender o interesse da coletividade, deveria ter feito uma espécie de consulta pública. “Hoje mais de 60% da população aracajuana é usuária do transporte coletivo. Se é preciso melhorar, isso a gente tem consciência, mas acionar a PMA para retirar as faixas exclusivas de ônibus é um retrocesso!”.

Em seguida, Adriano continuou argumentando que faltou habilidade ao Ministério Público. “Do mesmo jeito que eles receberam reclamações, nós recebemos elogios. A função do MPE é defender aquilo que realmente beneficia o povo. Essa ação só interessa a quem tem carro próprio. As faixas exclusivas garantiram que as viagens nos ônibus fossem encurtadas, facilitou a vida dos usuários, privilegia os taxistas e agrada muito os rodoviários já por conta do stress no trânsito”.

O vereador alertou que a Ação Civil Pública do MPE pode sim resultar e mais caos no já complicado trânsito de Aracaju. “O Ministério Público não pode ir de encontro à coletividade. Se retirar as faixas exclusivas, o trânsito vai voltar como era antes, a maior confusão. Antes de acionar a PMA, por exemplo, eu não vi o MPE se reunir e consultar os rodoviários, não vi se reunir e consultar os taxistas. Será que foram aos terminais para ouvir os usuários do transporte? Ou será que são movidos apenas por quem tem carro próprio?”, questionou.

Habacuque Villacorte

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