Aracaju, 18 de abril de 2024

DECRETO DISPONIBILIZA AERONAVE DA FAB PARA TRANSPORTAR ÓRGÃOS

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O problema enfrentado por brasileiros que necessitam de transplantes, bem como as dificuldades de quem pretende doar os órgãos de seus entes queridos foi tema do discurso do senador Eduardo Amorim (PSC-SE). Ele lamentou a situação dessa área em Sergipe e no país, segundo o senador “não se faz transplante pelo descaso do governo do estado com seus cidadãos”.

Para Eduardo Amorim, mesmo quando surge o tão esperado órgão, muitas vezes este, está em outro estado. “É um desafio fazer com que o órgão chegue ao paciente que necessita se transplantado em tempo hábil”, explicou. Ele disse ainda que “embora existam acordos de cooperação com as empresas aéreas desde 2001, para realizar o transporte dos órgãos, estes dependem das rotas regulares”.

O senador enalteceu a atitude do presidente Temer, que ajustou a deficiência entre os anos 2013 a 2015 quando a Aeronáutica se recusou a transportar 153 órgãos saudáveis, tendo atendido a apenas 24 solicitações de voos. “Parabenizo o governo Temer pela sensibilidade e agilidade na tomada de decisão com o Decreto nº 8.783, de 6 de junho de 2016, que obriga a FAB a disponibilizar uma aeronave para o transporte exclusivo de órgãos”, justificou Eduardo.

Segundo o senador, após a entrada em vigor desse Decreto Presidencial, os aviões da Aeronáutica já realizaram 12 voos para captar 14 corações, fígados e pâncreas, em nove estados, isto até o dia 27 de junho, conforme levantamento do Ministério da Saúde. “A maioria dos transplantes foram realizados com êxito e, dessa maneira, vidas foram salvas”, disse.

Central de Transplante

Outro ponto destacado pelo senador foi o comprometimento da Central de Transplante (Ministério da Saúde), que irá manter pessoal 24 horas por dia, todos os dias do ano, na sala de decisões do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, local onde serão tomadas as decisões sobre rotas da aviação comercial ou pedidos à FAB para o transporte de órgãos. “A conjunção de esforços dará celeridade e evitará os desperdícios de órgãos”.

Números

“Para se ter ideia da dimensão do que estamos falando, problemas de logística levaram o Sistema Nacional de Transplante a recursar 982 órgãos nos últimos cinco anos – um a cada dois dias. Na lista estavam 347 corações ofertados e que não puderam ser buscados por falta de transporte”, completou Eduardo.

Assessoria de Imprensa

 

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