Aracaju, 28 de março de 2024

Preço da cesta básica em Aracaju sobe 9,25% em relação ao mês de maio

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Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE, apontou que o valor da cesta básica registrado na capital sergipana, em junho deste ano, foi de R$ 376,73, sendo o oitavo menor entre as capitais brasileiras. Desde janeiro de 2016, o DIEESE vem publicando os resultados das 27 capitais brasileiras. Os menores valores registrados no mês foram observados em Natal (R$352,12) e Rio Branco (R$ 358,88). Já os maiores custos da cesta básica foram registrados em São Paulo (R$ 469,02), Porto Alegre (R$ 465,03) e Florianópolis (R$ 463,24).

Em relação ao mês de maio, o preço da cesta básica de Aracaju subiu 9,25%. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior (junho/2015), o valor da cesta básica ficou mais alto, subindo aproximadamente 36,8% (variações em termos absolutos, ou seja, sem considerar a inflação do período). Considerando a variação mensal, apenas Manaus, entre as 27 capitais, apresentou redução no valor da sua cesta básica, sendo uma queda de 0,54%. Dentre as demais capitais as maiores altas foram registradas em Florianópolis (+10,13%), Goiânia (+9,4%) e Aracaju (+9,25%).

Desempenho dos preços dos produtos

Analisando o desempenho dos preços dos alimentos, em relação ao mês anterior, notou-se que o preço do feijão continuou em alta, com variações positivas em todas as capitais pesquisadas. O feijão do tipo carioquinha apresentou variações que ficaram entre 16,5%, em Macapá, e 106,9%, em Aracaju. Uma possível explicação para isso, está na perda de espaço da cultura do feijão para a soja e além disso a perda foi mais expressiva, no mês de junho, levando o Brasil a importar feijão na tentativa de suprir a demanda interna. Porém, poucos países produzem feijão carioquinha. Todavia, o cenário pode mudar, já que a safra irrigada, que começa em julho, pode ajudar a normalizar a oferta e o preço.

Além do feijão, o leite também aumentou em todas as capitais, porém, em Aracaju foi registrada uma das menores variações neste item (+0,27%). Entretanto, a manteiga, derivada do leite, apresentou maior variação no preço, em Aracaju o aumento foi mais expressivo (+9,4%).

Entre os produtos que apresentaram redução nos preços, no mês em análise, o mais expressivo foi o do tomate (-5,44%), que caiu pelo terceiro mês consecutivo. Outras reduções de preços foram observadas para o óleo (-3,63%), a farinha (-0,9%) e o açúcar (-0,68%).

Kamilla Ribeiro

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