Aracaju, 19 de abril de 2024
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João Alves precisa do Grupo Amorim em Aracaju! Aliança depende da abertura do diálogo!

Não é segredo para ninguém que o prefeito João Alves Filho (DEM) não faz uma grande gestão administrativa em Aracaju, mas, mesmo com tantas dificuldades que lhe são impostas, o prefeito da capital se mantém competitivo visando as próximas eleições municipais. O democrata é um político carismático, de origem popular, que mesmo muito questionado é capaz de surpreender nas urnas com uma boa votação. O problema é que, para atingir seus reais objetivos (se reeleger em 2016 e disputar o governo do Estado em 2018), João Alves precisa dialogar mais, precisa ampliar seu leque de alianças, fortalecer seu agrupamento político.

Pode até ser que o grupo político liderado pelos irmãos Eduardo e Edivan Amorim não seja predominante para a reeleição do prefeito João Alves Filho, mas a leitura que se faz do cenário é clara: se o grupo fechar uma composição com o também pré-candidato a prefeito Valadares Filho (PSB), fatalmente levará para o socialista votos importantes que, naturalmente, seriam dados ao democrata. Em síntese, não se trata de uma imposição, mas a realidade é que o prefeito de Aracaju precisa do Grupo Amorim para fortalecer seu projeto e ser competitivo na busca pela reeleição. É sabido apenas que o agrupamento reivindica a indicação do nome para compor a chapa como vice-prefeito.

Ao seu estilo o prefeito de Aracaju vai conversando, analisando, mas não concretiza nenhum entendimento. Ele nem descarta, nem confirma nada! O estilo de João Alves fazer política nos condiciona a entender que ele só decidirá aos “45 minutos do segundo tempo”, nas últimas horas. O problema, por exemplo, é saber se o Grupo Amorim terá paciência de esperar sua decisão até lá. Sem concretizar nada, o democrata chegou a conversar com o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique (PDT), mas os entendimentos não prosperaram e o PDT decidiu apoiar Valadares Filho na capital. O PSB também está de olho em uma composição com o PRB de Heleno Silva e Jony Marcos, que já esteve mais próximo do DEM.

Se para João Alves a presença do Grupo Amorim pode não se concretizar na reeleição, para Valadares Filho soa como a consolidação de um projeto, aliança que poderá leva-lo, ao 2º turno tranquilamente e, a depender do cenário, a sonhada conquista da Prefeitura de Aracaju. Mas, diga-se de passagem, o PSC e os demais partidos do agrupamento já estiveram praticamente fechados numa aliança com o PSB. Hoje o diálogo voltou a fluir com João Alves, apesar de ainda não se chegar a uma definição. É uma espécie de jogo de paciência, onde o líder do governo interino de Michel Temer (PMDB), deputado federal André Moura (PSC), segue “costurando”.

Se algumas adversidades forem superadas e algumas arestas aparadas, não será surpresa uma nova composição política entre João Alves e o Grupo Amorim. O “namoro” foi cheio de idas e vindas em 2012, mas no momento decisivo o “martelo foi batido”. Em 2014, até pouco tempo antes das convenções se especulava que João Alves seria candidato a governador. Depois ele recuou e apoiou o projeto de Eduardo Amorim (PSC),lançando a senadora Maria do Carmo (DEM) para a reeleição. O “jogo” é muito claro: João Alves precisa de Amorim e vice-versa. Ambos têm projetos pessoais para este ano, mas, sobretudo, para 2018. Com a abertura do diálogo por parte do prefeito, e com um pouco mais de objetividade, a aliança poderá sair em breve e sem traumas.

Veja essa!

Uma fonte comentou com este colunista que é prudente os partidos e, principalmente, a imprensa, esperarem o dia 5 de agosto, último dia para o registro das coligações. Explica que algumas amarrações estão sendo feitas, mas a depender da política de alianças que for firmada, outros cenários podem ser criados e hoje quem já está junto, amanhã poderá caminhar separado…

E essa!

O que a fonte quis dizer é mais ou menos o seguinte: tem muita gente acompanhando o processo político na capital e já entendeu que ninguém despontou e que a disputa está muito equilibrada, difícil de apontar favoritismo. Sendo assim, partidos que estão conversando com determinado pré-candidato, podem passar a compor com outro, se este se mostrar mais competitivo ou se aquele demonstrar que não tem chances de ganhar.

Bomba!

A informação vem do Palácio dos Despachos: o governo do Estado finaliza a folha de Junho nesta sexta-feira (22) e não tem qualquer previsão otimista para o pagamento dos salários de Julho. A informação é que agosto será um dos meses de maiores dificuldades e certamente o Executivo terá que parcelar novamente os salários dos servidores.

Tá chegando

JB prometeu o pagamento integral do funcionalismo, todo dia 11, e agora já chegou ao dia 22. Ele está chegando de viagem nesta quinta-feira (21), após uns dias de férias no Caribe, entre o Panamá e a Nicarágua. A informação é que ele só deverá reassumir o governo, na segunda (25), quando a folha de pessoal já estiver concluída.

Exclusiva!

Essa é para tomar nota: se o deputado Luciano Bispo (PMDB) conseguir a vitória no recurso que tramita no TSE, ele retorna à AL e seguirá presidente do Poder com legitimidade. Mas se for cassado definitivamente, a Mesa fará em janeiro a eleição do novo presidente do Poder. A informação é que os deputados Garibalde Mendonça (PMDB) e Jeferson Andrade (PSD) têm interesse na presidência da AL para o próximo biênio.

Braços cruzados

Outra informação que vem do PMDB: não adianta Benedito Figueiredo espernear e tentar pressionar os vereadores Dr. Gonzaga e Bigode do Santa Maria a votarem com Edvaldo Nogueira (PCdoB). Ambos são fiéis ao governador Jackson Barreto, mas estão inclinados a apoiarem a reeleição de João Alves Filho. O rumor dentro do PMDB é que muitos pré-candidatos a vereador vão “cruzar os braços” em caso de pressões de cima para baixo…

Róbson Viana

Não são apenas os partidos que defendem a continuidade de José Carlos Machado (PSDB) para vice que a proximidade do deputado Róbson Viana do prefeito da capital está incomodando. Membros do PT e do PCdoB desconfiam do silêncio de Jackson Barreto em relação a Róbson e já há quem ventile uma ligação política e o abandono do projeto de Edvaldo para a PMA…

PRB

Outra exclusiva da coluna: caso não consiga emplacar uma aliança com o Grupo Amorim, Valadares Filho terá que resolver a celeuma em torno da vaga de vice. O PRB condiciona o apoio a esta indicação e sugere o Pastor Mardoqueu Bodano. Alguns partidos da coligação não aceitam. O nome desejado seria da Pastora Claúdia, mas a informação é que ela não poderá disputar a eleição porque não se desincompatibilizou a tempo da função pública que exerce atualmente.

Pastor Virgílio

O nome preferido entre os membros do PSB e de outros partidos que defendem a pré-candidatura de Valadares Filho é que o vice seja o Pastor Virgílio (PSC), em caso de composição com o Grupo Amorim. O religioso foi suplente da senadora Maria do Carmo (DEM), na legislatura anterior, e tem grande atuação junto a Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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