Aracaju, 29 de março de 2024

Fidelidade de José Carlos Machado a João Alves é inquestionável!

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O mundo político sergipano entrou em “ebulição” na noite dessa quarta-feira (3), com o vazamento nas redes sociais de um áudio, supostamente do vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado (PSDB), onde se lamenta a também suposta falta de empenho do secretariado do prefeito João Alves Filho (DEM), com um pouco de ressentimento e uma declaração em tom raivoso, possivelmente dita em um momento de profundo stress. Quem fala no áudio, seja Machado, seja um plágio, demonstra descontentamento e chega a ser infeliz quando expressa que “o time do prefeito não quer trabalhar, só pensar em roubar”.

O áudio saiu como uma bomba nas redes sociais e logo se espalhou por vários pontos do Estado. Será o “carro-chefe” de todos os programas matinais de rádio, de todas as rodas políticas e de todos os comentários políticos desta quinta-feira (4). A oposição, em dúvida sobre o futuro de João Alves na eleição municipal que se aproxima, tratou logo de transformar aquela gravação em um instrumento capaz de liquidar uma possível candidatura a reeleição do democrata. Muitos passaram a dar como certa uma possível renúncia do prefeito. Se aproveitaram do momento de instabilidade do grupo e principalmente da ausência de João Alves do Estado.

Machado não se pronunciou sobre o áudio. Talvez tenha sido ele mesmo na gravação e, de um todo, não seria surpresa para ninguém. Quem acompanha o mundo político sergipano sabe muito bem que alguns auxiliares da administração jamais caíram no gosto do vice-prefeito. Machado sempre os incomodou não lhes exigindo maus feitos, mas cobrando excelência de resultados, cobrando respostas mais efetivas para a população. Sempre tentou ser um vice atuante, presente e disposto a tentar encontrar soluções para os problemas de Aracaju. Jamais se omitiu, nunca deixou de cobrar de um secretário, mesmo que sua postura desagradasse o prefeito ou qualquer outro auxiliar.

Se é mesmo o vice-prefeito na gravação, está claro um pouco de ressentimento com alguns auxiliares e isso ele sempre manifestou publicamente. Machado não é homem de levar desaforo para casa. Há tensão no ar e um excesso inegável na acusação, mesmo de uma forma genérica, que deixa uma dúvida sobre todos os secretariados. Uma postura infeliz, um equívoco grosseiro, proferido intimamente, em um dos vários momentos de turbulência e de instabilidade da atual gestão, sobretudo recheado com bastante stress. Machado se impacienta com facilidade quando não vê os resultados aparecerem. É um gentleman para o tratamento cortês, um ser humano que possui credibilidade na esfera política por onde circular, além de muito prático. Mas, como qualquer ser humano, é passível de erros…

Logo colocaram que Machado – sendo ele o personagem da gravação – estaria insatisfeito pelo fato de João Alves não “bater o martelo” sobre o seu candidato a vice-prefeito nas próximas eleições. É como se o áudio em questão teria alguma relação com o atual momento de indefinição. Deixam transparecer publicamente como se fosse uma espécie de “desabafo” do tucano. Mesmo que ele as declarações feitas no áudio, mesmo que assuma a responsabilidade, ninguém em sã consciência reúne argumentos que possam questionar a fidelidade de Machado com o prefeito João Alves Filho. Trata-se de uma amizade que se prolonga por décadas e, nos principais momentos difíceis do democrata, era o tucano quem sempre se fazia presente.

Machado é um dos poucos políticos sergipanos que carregam a credibilidade em suas palavras. Coordenou a bancada federal de Sergipe por anos sempre reuniu o respeito de toda a classe política, seja oposição ou situação. Sendo ele mesmo o sujeito que se equivoca na gravação, não se espera outra postura dele que não seja vir a público e assumir o que fez, certamente reconhecendo os erros e desculpando-se sobre quem atingiu. Triste é perceber que o processo eleitoral em Aracaju nem tenha começado e um áudio, talvez de uma conversa informal ou de um momento de instabilidade, de crise, seja ventilado e usado não apenas para desgastar a imagem de uma figura pública sem manchas, mas sobretudo para tirar vantagens eleitorais. Um gesto repugnante de quem gravou. Talvez Machado não precise da política, mas a política sente a falta de muitos Machados…

Veja essa!

Este colunista já teve a oportunidade de trabalhar com o homem público José Carlos Machado e dá um testemunho de quem o conheceu de perto: o vice-prefeito de Aracaju é um administrador por natureza, um profundo conhecedor da gestão pública e um político bastante transparente em suas posições.

E essa!

Quando está insatisfeito com algo ele “grita”, se manifesta. Se é ele na gravação, foi infeliz sim, talvez pela vontade de acertar, mas costuma agir com lealdade com os adversários e, sobretudo, com seus aliados. Não tem esse perfil…

Turbulência

É fato que a exposição deste áudio é mais um dos vários problemas que o prefeito João Alves Filho tenta administrar para lançar sua pré-candidatura à reeleição este ano. Traz um desgaste, um clima de desconfiança sobre a administração e seus auxiliares.

Coisas da política

Mas, coincidências a parte, veio à tona justamente nas vésperas de o democrata fazer o anúncio oficial da chapa que irá disputar a eleição. Como bem diz o senador Valadares, a “política é a arte do diabo”!

Dúvida

Se for mesmo José Carlos Machado no áudio vazado ontem, é de fazer um grande questionamento: quem é o autor da gravação? Foi feita durante uma ligação telefônica ou foi gravada em uma conversa informal sem que ele percebesse?

Silêncio

Com a ausência do prefeito João Alves do Estado, que viajou para Brasília e, em seguida, São Paulo, os assessores do prefeito preferiam o silêncio diante do vazamento do áudio supostamente de José Carlos Machado. Vão esperar um pronunciamento oficial do chefe do Executivo.

Peleja judicial

Nos bastidores corria a informação que o áudio poderá ser fruto de futuras ações judiciais. Ainda é desconhecida a autoria da gravação, mas sabe-se que os assessores jurídicos de Machado devem fazer um amplo levantamento.

Expectativa

Com o retorno do prefeito João Alves para esta quinta-feira (4), certamente o prefeito deverá ter um encontro com Machado para que o vice-prefeito apresente sua versão sobre o que aconteceu. Podem chegar a um entendimento ou não.Parcelamento I

O Governo do Estado anunciou que novamente vai parcelar os salários do funcionalismo público referentes ao mês de julho. Está definido que os servidores ativos vão receber no dia 11 e os aposentados e pensionistas no dia 12 a primeira parcela.

Parcelamento II

A segunda parte do salário será depositada nos dias 22 e 23 respectivamente. Até o meio da próxima semana o Governo do Estado anunciará os valores das parcelas. Desde o final de 2014 que o pagamento dos servidores vem sendo irregular.

Grande festa

O ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) trabalha para tentar retornar à Prefeitura de Aracaju e reúne o bloco de partidos que apoiam sua pré-candidatura para um ato, nesta sexta-feira (5), as 16 horas, no plenário da Assembleia Legislativa.

Marketing

O marketing da campanha de Edvaldo Nogueira está sob a responsabilidade de Carlos Cauê e Lelê Teles. A empresa WG Produções foi contratada para fazer a campanha para o rádio e tv do candidato. Um profissional de fora do Estado também foi contratado.

Valadares Filho

Por sua vez, o pré-candidato Valadares Filho (PSB) reunirá os partidos que lhe apoiam em um grande ato na sede do PSB em Aracaju, no bairro Salgado Filho, também nesta sexta-feira. PE quantidade de partidos, o espaço ficará pequeno.

Violência

No início da noite dessa quarta-feira (3), na Avenida Barão de Maruim, quando saia de seu escritório, o advogado Antônio Mortari teria sido alvo de um atentado. O jornalista Amós Menezes esteve presente no local, minutos após, e revelou que cerca de 10 tiros foram deflagrados contra o veículo do advogado.

Crime de mando?

Amós Menezes postou em uma rede social que, pelos relatos de testemunhas, o crime foi cometido por um ou dois homens em um veículo Montana, de cor prata, que teria saído em disparada após os disparos. O advogado teria sido baleado no braço, mas resistiu. A suspeita é de crime de mando.

Segundo caso

O suposto atentado contra o advogado Antônio Mortari é mais um “abacaxi” para a Secretaria de Segurança Pública descascar. Recentemente, na região do bairro Luzia, quando passeava com seu cachorro, o delegado de Estância, Ademir Melo, foi alvejado por três tiros. O autor do crime ainda é desconhecido.

Augusto e Paulinho

O Pleno do Tribunal de Justiça recebeu, por unanimidade, nos autos do Procedimento Investigatório Criminal, denúncia contra os deputados estaduais Augusto Bezerra, Paulinho Hagenbeck Filho e mais oito acusados, que agora passam a ser réus de uma Ação Penal.

Instrução Penal

Com o recebimento da denúncia, a instrução penal será iniciada com a concessão de prazos para acusação e defesa, de acordo com o que prevê o Código de Processo Penal (CPP), dando a todos os réus a oportunidade do contraditório e da ampla defesa.

Outros casos

A aceitação da denúncia é apenas o primeiro passo de um processo. Dá-se início a sua tramitação. A tendência é que o Tribunal também aceite as denúncias formuladas contra outros parlamentares e outros acusados.

Afastamento

Com relação à Medida Cautelar de afastamento dos deputados, o relator, Des. Roberto Porto informou que trará a decisão para julgamento em outra sessão do Pleno.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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