Aracaju, 25 de abril de 2024
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SE REGISTRA SUPERÁVIT NA BALANÇA COMERCIAL PELO 2º MÊS SEGUIDO

Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou-se que as exportações, no sétimo mês do ano, superaram os US$ 10,3 milhões, enquanto as importações sergipanas ficaram em US$ 10,1 milhões. Com este resultado, a balança comercial de Sergipe registrou, no mês analisado, um superávit (saldo positivo) de US$ 194 mil, o segundo superávit seguido deste ano, o que reflete o bom momento das exportações sergipanas.

No acumulado do ano (entre janeiro e julho), as exportações ultrapassaram os US$ 48 milhões, crescendo 19,8% em relação ao mesmo período de 2015. Já as importações acumularam, nos sete meses desse ano, mais de US$ 80,5 milhões, o que representa uma queda de 43,3%, ante o mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitária em US$ 32,4 milhões, aproximadamente.

Produtos comercializados e parceiros comerciais

Desde o início do ano, Sergipe vendeu aproximadamente 100 produtos ao exterior. Se destacaram as vendas de Sucos de laranja, congelados, não fermentados e Sucos de abacaxi, que responderam, respectivamente, por 38,2% e 19,7% do total exportado por Sergipe no período em análise. O principal comprador dos sucos de laranja e dos sucos de abacaxi sergipanos foram os Países Baixos (Holanda). Outros produtos que também foram vendidos em quantidade significativa pelo estado, nesse período, foram: Outros recipientes tubulares de alumínio, vendidos para a Colômbia; os calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes que somou US$ 3,9 milhões; e alguns óleos vegetais, como os de laranja, que somaram US$ 3,6 milhões. Os três produtos mais vendidos por Sergipe compõem 70% da pauta exportadora do estado.

No tocante às importações do estado, no acumulado do ano, destacam-se as compras do Diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 11,8 milhões), do trigo (US$ 9,7 milhões), do Sulfato de amônio (US$ 6 milhões) e do Coque de petróleo (US$ 3,7 milhões), que em conjunto responderam por 39% do total das compras sergipanas. Analisando os países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se, até o sétimo mês do ano, as vendas para os Países Baixos (Holanda) com US$ 23,7 milhões, em seguida aparecem a Colômbia (US$ 6 milhões), os Estados Unidos, com US$ 2,6 milhões, Bélgica e Itália, com US$ 1,6 e US$ 1,1 milhão cada, respectivamente. No que se refere aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, em igual período, foram os Estados Unidos (US$ 17,6 milhões), a Argentina (US$ 8,1 milhões), Rússia e China (US$ 7,9 milhões, cada uma) e Marrocos (US$ 6,5 milhões), esses cinco países responderam por, aproximadamente, 60% das importações sergipanas.

UNICOM/FIES

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