Aracaju, 28 de março de 2024

Secretária Luislinda Valois se reúne com representante sergipano (Foto assessoria)

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
_________________________________________-20160925-WA0032

Na pauta, ações de combate ao racismo institucional e de valorização das práticas desenvolvidas nestes espaços que preservam a ancestralidade

Representes de comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiros, e a advogada da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná – OAB/PR, Tamara da Silva, estiveram presentes em reunião realizada na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) na última quinta e sexta-feira (22 e 23/9). Na pauta, ações de combate ao racismo institucional e de valorização das práticas desenvolvidas nestes espaços que preservam a ancestralidade.

“Como gestores públicos, precisamos garantir que as políticas cheguem à ponta, que atinjam os objetivos”, disse a secretária Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luislinda Valois. Segundo ela, a participação da sociedade é fundamental para a efetivação das ações.

A secretária acrescentou que é preciso garantir a segurança alimentar nas comunidades de terreiro, a partir de mapeamento das necessidades das instituições. “Pesquisas e monitoramentos precisam ser realizados em todas as casas, para sabermos o que podemos fazer”, afirmou.

Para o representante sergipano, Janilson Teixeira de Santana, do Ilê Yá Tassytaoo Ifà Enibalé/Associação Luz do Oriente, hoje existe uma nova formatação com novo desenho de estratégias e políticas voltadas para os desafios do ‘agora’. “Apresentamos projetos para a agroecologia, gestão social de terreiros, campanhas de valorização da ancestralidade, revisão de planos operativos, o contínuo trabalho do racismo institucional nas mais amplas esferas, bem como o combate as intransigências e intolerâncias religiosas. Estas e outras pautas são preocupações da secretária Dra. Luíslinda Valois junto com sua equipe e comissões”.

De acordo com a advogada Tamara da Silva, é providencial combater os conceitos que demonizam as religiões de matriz africana, além da importância de tipificar corretamente os crimes de racismo nas delegacias.

Dia Nacional da Consciência Negra

Entre as atribuições do grupo de trabalho, está sugerir ações referentes ao 20 de novembro – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. A data é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade.

Disque 100

Com relação aos casos de intolerância, Luislinda destacou a lei nº 7.716/1989, que está em vigor e tipifica os crimes de racismo. O Disque 100, serviço do Governo Federal, recebe essas denúncias de violações de direitos humanos, em dois módulos: um que recebe denúncias de violações contra a juventude negra, mulher ou população negra em geral; e outro módulo específico para receber denúncias de violações contra comunidades quilombolas, de terreiros, ciganas e religiões de matriz africana.

Comunidades tradicionais

Estiveram presentes Neli Martins de Souza, do COMPIR – Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário do Bairro Urca/Pampulha; Fernanda Pereira, Associação Mão na Massa; Leonel Antonio Monteiro Pinto, Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia – AFA; Rita Maria Ventura dos Santos, Associação Nacional das Baianas do Acarajé – Mingau Receptivo e Similares; Sandra Regina da Silva Reis, da AFA e Jair Cardoso Netto, do Geledés – Instituto da Mulher Negra.

Fonte assessoria

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também