Aracaju, 19 de abril de 2024
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CRESCE CONSUMO DE GÁS NATURAL NO ESTADO DE SERGIPE

 

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS), apontou que foram consumidos, no mês de julho desse ano, uma média de 282,6 mil metros cúbicos (m³) de gás diário em Sergipe. O consumo de gás foi igual ao do mês anterior. Na comparação anual, em relação ao mesmo mês do ano passado (julho/2015), o consumo apresentou crescimento de 1,3%.

O consumo médio das indústrias sergipanas foi de 186,1 mil m³/dia, maior 1,1%, na comparação mensal (junho/2016), e 0,3% maior no comparativo anual (julho/2015). O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, defende a elaboração de uma política para o gás natural, que vem sendo desenvolvida no programa Gás para Crescer, e afirma que “o gás natural é um aliado estratégico nesse esforço para que a economia brasileira retome o crescimento. ”

Consumo de gás por segmento

Analisando por segmento, o consumo nas indústrias continua tendo a maior participação (65,9%), sendo seguido pelo consumo automotivo (postos), com 30,8%. Em conjunto, estes segmentos responderam por 96,6% do total de gás consumido em Sergipe.

A parcela consumida pelo segmento veicular somou 86,9 mil m³/dia, apresentando retração de 2,4% em relação ao mês anterior. Na comparação anual, o consumo foi 5,3% maior. O consumo de gás natural para cogeração ficou em 2 mil m³/dia, o que representou uma expansão, na comparação mensal de 9,6%, já na comparação anual (julho/2015), houve crescimento de 37,4%.

Nas residências e no comércio, o volume consumido foi de 4,5 e 3,1 mil m³/dia, respectivamente. Para as residências, o consumo apresentou retração, ficando 1,2% menor, já para o comércio houve um acréscimo de 0,9%, ambas em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado (julho/2015), o consumo residencial cresceu 18,6% e o consumo comercial cresceu 6,2%.

Unicom/Fies

Kamilla Ribeiro

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