A senadora licenciada Maria do Carmo Alves (DEM) reafirmou hoje (20), a necessidade de os governos adotarem medidas enérgicas para o enfrentamento dos efeitos provocados pela longa estiagem, cujo resultado tem sido extremamente prejudicial, em especial para os nordestino e sertanejos. “São prejuízos incalculáveis, gerados pela perda de safras, morte de animais e inviabilidade de ações que minimizem o dano causado pela seca causticante”, afirmou.
De acordo com ele, no interior, observam-se pequenos produtores que têm quatro ou cinco cabeças de gados e têm sido obrigados a vendê-las, a preço bem abaixo do mercado, porque não têm pastagem e nem água para alimentá-las. Isso é muito triste”, afirmou Maria que, há anos tem reclamado a falta de estrutura e de liberação de recursos para o combate à seca.
No entender da senadora, ações simples, como aberturas de poços e cisternas, são bem mais baratas e atendem a boa parte das demandas apresentadas pela população do semiárido nordestino. Para ela, é preciso ouvir as sugestões de quem está enfrentando o problema para que as soluções sejam adotadas de forma mais eficientes e eficazes.
Iniciativas pontuais, como a distribuição de cestas básicas e de água, através de carros-pipa são paliativas que, além de serem dispendiosas, não resolve a questão da seca. “É preciso adotar medidas preventivas e de enfrentamento ao problema”, advertiu Maria, ao reafirmar a sua preocupação com a revitalização do rio São Francisco que há anos vem sendo degradado.
Da assessoria