O deputado estadual soldado Prisco, do estado da Bahia, conhecido por suas inúmeras lutas em busca de melhorias para os bombeiros e policiais militares, perdeu mais uma batalha para a justiça, após um desembargador federal acatar em parte o pedido de prisão do parlamentar, feito pelo Ministério Público Federal.

O desembargador federal Henrique Gouveia da Cunha, relator convocado do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, determinou novas medidas cautelares contra o deputado estadual soldado Prisco (PPS). Além das restrições, a Procuradoria Geral da União, solicitou ao desembargador a prisão preventiva do parlamentar, entretanto, o pedido foi negado.

O deputado Marco Prisco já foi preso após liderar os movimentos paredistas no estado da Bahia e por defender os PMs e BMs. Prisco é conhecido e respeitado pelos colegas de farda por estar sempre à frente dos movimentos.

Nesta quarta-feira (22), Marclo Prisco gravou um áudio que foi enviado para vários líderes de associações militares, onde ele diz lamentar que estejam querendo impedir a sua luta.

Em tom de desabado, o deputado SD Prisco diz que “é com muita indignação que estou fazendo esse áudio aqui para voces. A minha maior dor não é até da prisão. A minha maior dor é da injustiça. Que País é esse?. O governo descumpre tudo, descumpre ordem judicial e nada ocorre. Ai porque convoquei uma assembleia, fui surpreendido por uma decisão de um desembargador federal que pediu a minha prisão. Fico triste e não vou negar. Eu não ajoelharei para homem nenhum. Não dobro meus joelhos para ninguém, a não ser para o meu Deus em quem eu confio”, disse o parlamentar tentando conter as lágrimas.

O pedido de prisão de Marco Prisco teria sido um pedido do governador e que segundo ele (Prisco) seria por ter convocado uma assembleia geral que seria realizada no dia 31 de janeiro.

Munir Darrage