Aracaju, 24 de abril de 2024
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JACKSON: DEMOCRACIA É TER OS TRÊS PODERES INDEPENDENTES

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“Um país democrático é aquele que tem um poder executivo, um judiciário e legislativo independentes”, diz Jackson Barreto

O governador do Estado de Sergipe participou da solenidade de posse da nova mesa diretiva do TJSE e garantiu que sua presença é uma demonstração de total apoio à plena independência do poder Judiciário

Na tarde desta quarta-feira, 1º de fevereiro, o governador do Estado, Jackson Barreto, juntamente com diversas lideranças políticas e representantes do poder Judiciário e do Ministério Público, participaram da posse da nova gestão do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), composta pelos desembargadores Cezário Siqueira Neto, na presidência; Ruy Pinheiro, na vice-presidência; e Iolanda Guimarães, na Corregedoria Geral de Justiça. O evento ocorreu no auditório do Palácio da Justiça.

Para Jackson, o judiciário é peça fundamental para a democracia. “Um país democrático é aquele que tem um poder executivo, um judiciário e legislativo independentes. Nós precisamos, cada vez mais, aprofundar aquilo que prevê a constituição, que é a harmonia entre os poderes. Sou defensor dessa convivência saudável e por isso estou aqui, para homenagear o Poder Judiciário e a posse do Dr. Cesário, que é o homem certo, no momento certo e no lugar certo”, declarou.

O novo presidente, Dr. Cezário Siqueira Neto, afirmou que administrar o Poder Judiciário será um desafio, mas que com a dedicação de uma equipe altamente capacitada, o TJSE poderá superar todas as dificuldades. “Sabemos que temos a melhor equipe possível, contamos com administrações anteriores que melhoraram a prestação jurisdicional e isso tudo nos faz ver esse desafio com tranquilidade”, disse.

O vice-presidente, desembargador Ruy Pinheiro, também se mostrou confiante perante o novo mandato. “Será dada a continuidade aos trabalhos, com muita perseverança. O desembargador Cezário honra nossa classe e tenho certeza que teremos uma boa administração”, garantiu.

Já a desembargadora Iolanda Guimarães disse que pretende continuar o trabalho realizado pelo desembargador Ricardo Múcio, e que também é preciso manter a forte proximidade no trabalho em conjunto com a Ouvidoria Geral de Justiça. “A Ouvidoria hoje funciona como um filtro para a Corregedoria, porque é um canal que a sociedade tem para fortalecer e melhorar a prestação jurisdicional”, explicou a nova Corregedora Geral.

O desembargador Luiz Mendonça, que após dois anos deixa a presidência do TJSE, afirmou que durante sua gestão, atender o interesse público foi um propósito irrefutável. “Há dois anos assumi a presidência com a promessa de poucas palavras e muito trabalho. Foram inúmeros os desafios, mas não me faltou coragem para superar os obstáculos com o apoio dos colegas da Mesa e de todos integrantes do Tribunal Pleno”, ressaltou o ex-presidente, que também desejou aos novos gestores êxito em continuar melhorando a instituição durante os próximos dois anos.

Prioridades

O novo presidente apresentou algumas prioridades para os próximos dois anos, como continuar cumprindo as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ); aumentar os investimentos em tecnologia; aprimorar os projetos que fortaleçam o 1º grau; tornar a Escola Judicial (Ejuse) em um local de debates sobre os problemas do Judiciário, focando na padronização dos métodos de trabalho; valorizar os servidores, buscando meios de incentivá-los no aprimoramento dos seus currículos e incentivar o trabalho preventivo do Centro Médico.

O Presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), Antônio Henrique Almeida Santos, afirmou que o novo presidente já entrou em contato com a Amase, demonstrando grande interesse pelas demandas dos magistrados. “Tenho certeza que essa boa relação, que sempre existiu entre a Associação e a Presidência do TJ, vai permanecer. Pela conversa que tivemos, Dr. Cesário se mostrou bastante solícito aos nossos pleitos”, elogiou.

O Presidente da Ordem dos Advogados de Sergipe, seccional Sergipe, Henri Clay Andrade, também disse que esse o diálogo com o Judiciário é essencial. “Temos um elenco de reivindicações e sugestões para que a OAB possa contribuir com a nova gestão porque o bom desempenho do Poder Judiciário favorece a sociedade”, concluiu.

O Presidente do Conselho dos Tribunais de Justiça do Brasil, Desembargador Pedro Bitencourt, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, também prestigiou o novo corpo diretivo e disse que o desafio para todos os novos presidentes dos TJs é o mesmo: gerir com eficiência, apesar dos recursos finitos. “Todos nós estamos necessitando de contingenciamento de recursos financeiros, fazendo frente às nossas necessidades que são cada vez maiores”, observou.

ASN

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