Estabelecer um espaço de diálogo com as comunidades, valorizando a participação popular e as potencialidades e demandas de cada território é uma das principais metas da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc). Pensando nisso, a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Maria Diná Menezes, localizado no bairro 17 de Março, realizou na tarde desta quarta-feira, dia 01, uma reunião com lideranças da localidade, técnicos da secretaria municipal de Esporte e Juventude e da Funcaju para tratar de ações que fomentem o fortalecimento dos vínculos com a comunidade.
De acordo com Lara Santos, coordenadora de Proteção Básica da Semasc, a identificação do das peculiaridades de cada região é primordial para a atuação eficaz do CRAS. “Um dos primeiros trabalhos que fazemos ao chegarmos a uma comunidade é o mapeamento do local. “Batemos perna” mesmo, conversamos com as pessoas para entender a realidade daquele ambiente e de que forma podemos agir nele. O CRAS precisa ser um centro de referência para aquela população, que deve acessá-lo frequentemente” explica.
Através desse mapeamento, a coordenadora do CRAS Maria Diná Menezes, Tatiana de Souza, percebeu que vários jovens na região realizavam oficinas de música, dança, grafitagem e outras artes, e que essas ações envolviam não só outros jovens, mas também as crianças e os idosos. “É exatamente aí, no miolo da potencialidade que o CRAS precisa atuar e foi isso que fizemos: chamamos as lideranças para abrir diálogo com os moradores do bairro 17 de março. Entendemos a importância do trabalho que eles fazem e nós também queremos participar”.
Para o grafiteiro Dalvam Dext, que realiza oficinas na comunidade, a aproximação da secretaria com a população é muito importante “É uma porta de diálogo para a população, e é importante que essa conversa seja permanente”.
A reunião também marca a criação do Comitê Gestor Comunitário, que é justamente um espaço de diálogo entre o CRAS Maria Diná e a comunidade do bairro 17 de Março e Ocupação Mangabeira. A Semasc, através do CRAS Maria Diná, disponibilizará educadores sociais para inserir o público que participa das oficinas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
Da assessoria