Aracaju, 23 de abril de 2024
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SENADOR AMORIM APONTA SUCATEAMENTO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Eduardo Amorim aponta “sucateamento” de serviços públicos de Sergipe e diz que o Estado vive um caos

O senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) denunciou o “sucateamento” de serviços públicos no estado de Sergipe durante pronunciamento no Plenário do Senado. Segundo ele, o atual governo deixou o Estado ao “Deus-dará”. O senador tucano afirma que os servidores públicos amargam atraso salarial, décimo terceiro salário parcelado e a Educação, Saúde e Segurança em péssimas condições.

“Ao sucatear todo o Estado, ao atrasar salários, ao deixar obras paradas e não pagar os fornecedores, o governo busca justificativas para vender as empresas públicas que ainda restam”. Eduardo diz que “querem fazer caixa para não arcar com compromissos sérios”. O senador denunciou que com a decisão da venda da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) o povo amarga o “caos administrativo”.

Segundo o senador, o grupo político que comanda o governo há mais de 10 anos está levando as contas públicas estaduais para o fundo do poço. “Daqui desta Tribuna, eu já denunciei que de 2007 a 2014, a Deso, teve um aumento de sua dívida de quase 2.000%. Um verdadeiro atestado de incompetência e irresponsabilidade”, disse.

No levantamento realizado pelo senador, foi citado obras abandonadas, estações de tratamento totalmente arcaicas, cidades do interior com péssimos serviços, cidadãos que passam cerca de 10 dias sem água nas torneiras, manutenção da rede de distribuição mal feita e serviços terceirizados sem nenhuma supervisão. “Não é de se assustar que, por exemplo, entre a coleta e a distribuição da água em Sergipe, a empresa desperdice 60% do volume de água”, informou o senador.

Segundo a Direção do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe, os trabalhadores da Deso não conseguem prestar um melhor serviço à população por falta de mais investimentos nas unidades da Companhia, onde falta até materiais básicos necessários para o trabalho de ligação, corte, religação e retirada de vazamentos de água. “Está claro que este desmonte é proposital, a fim de colocar a população contra a Deso e o seu quadro de trabalhadores”, explicou Eduardo.

O senador diz ainda que o governo de Sergipe através da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Agrese) lançou edital de chamada pública, divulgado tno Diário Oficial do Estado, de 18 de janeiro de 2017 para, por meio de um Consórcio de Empresas Privadas, escolhidas a seu único e exclusivo critério, estabelecer regras para transferir os serviços de água e esgotamento sanitário, sem o devido processo legal. “A Agrese não tem legitimidade para tal proposição, pois o poder concedente é do município”.

“O Estado de Sergipe devia em 2008 R$ 829 milhões, hoje, esta mesma dívida já está em mais de R$ 6 bilhões, com juros de mais de 20% ao ano. Este governo foi o causador deste rombo financeiro no nosso Estado. É o pior Governo da história de Sergipe, é uma enganação”, finalizou.

Assessoria de Imprensa

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