Aracaju, 26 de abril de 2024
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Tifanny Abreu chegou a jogar em campeonatos masculinos, mas conseguiu autorização para atuar em competições femininas: “Eu não tenho vantagem

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Na Itália, transexual brasileira quebra barreiras e joga entre as mulheres

Tifanny Abreu chegou a jogar em campeonatos masculinos, mas conseguiu autorização para atuar em competições femininas: “Eu não tenho vantagem nenhuma. Eu simplesmente sou uma jogadora boa”

Quando deixou a quadra do ginásio de Palmi no último domingo, Tifanny Abreu sorriu aliviada. Era sua estreia pelo Golem Volley, time da pequena cidade italiana, pela segunda divisão do campeonato nacional. A oposta fez 28 pontos, foi eleita a melhor da partida e levou seu time à vitória contra o Delta Trentino. O jogo, porém, marcou também um fato histórico: Tifanny é a primeira transexual brasileira a conseguir autorização da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para jogar entre as mulheres.

A jogadora prefere não falar sobre o passado. Pede, inclusive, que não se publique seu nome de registro masculino. “Isso me faz mal”, explica. Aos 32 anos, porém, lembra com orgulho dos passos que a levaram à Itália. No Brasil, chegou a jogar a Superliga B masculina, por Juiz de Fora e Foz do Iguaçu. Foi para a Europa, onde começou seu processo de transformação. Já como transexual, chegou a jogar entre os homens, na Holanda e na Bélgica. Quando finalmente terminou o tratamento hormonal, deu entrada para a mudança de documentação. A burocracia atrapalhou, mas a espera chegou ao fim no domingo.

Fonte e foto globo.com

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