Aracaju, 16 de abril de 2024

Vandalismo é causa de reposição de 30% das placas de trânsito (Foto: Sergio Silva)

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Embora sejam fundamentais para a organização do trânsito, as placas de sinalização são constantemente depredadas. Em Aracaju, cerca de 30% das placas são reimplantadas por terem sido alvo de vândalos, no entanto, o gasto para se fazer uma única placa não é baixo, causando um efeito negativo nas finanças da cidade. O dinheiro que poderia ser investido em melhorias concretas no trânsito e na mobilidade urbana da capital acaba sendo utilizado para cobrir os rastros que o vandalismo deixa.

De acordo com Sheila Tereza, coordenadora de Sinalização da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), somente nos primeiros meses de 2017 já foram implantadas e reimplantadas 176 placas por toda Aracaju, no mesmo período de 2016 foram 121. “Para se ter uma ideia, o custo para fazer uma única placa é de aproximadamente R$250. Se formos calcular esse valor multiplicado pelas placas que fazemos por ano, dá para se ter uma noção de que o gasto é grande”, disse.

A coordenadora ressaltou ainda que os motivos que levam pessoas a praticarem o vandalismo contra placas de trânsito são muitos. “Já tivemos casos de motorista que cometeu uma infração de trânsito e, só para contestar a multa, afirmando que não havia sinalização no local, ele simplesmente retirou a placa. Outro caso, inclusive comum, é de pessoas que retiram as placas para vender o material de que ela é feita. Uma outra situação vem dos flanelinhas. Em alguns locais da cidade existe a placa de proibido estacionar, mas os flanelinhas as retiram para os carros poderem estacionar e, assim, eles ganharem dinheiro”, contou Sheila Tereza.

Fábrica de placas

Para diminuir os altos custos, uma das soluções encontradas pela SMTT foi criar uma fábrica de placas em suas dependências. Além de diminuir os gastos, ela ainda reduz o tempo de reposição das placas, já que não precisa passar pelo crivo burocrático.

O supervisor de Sinalização e responsável pela fábrica, Hugo Primo, explicou que todo o processo de fabricação das placas acontece na SMTT, com material próprio. “Lógico que recebemos as chapas, que são a matéria-prima, por meio de licitação, mas, as que fazemos aqui, têm investimento da própria SMTT. Na fábrica, usamos um programa para fazer o desenho de acordo com as medidas determinadas, utilizamos nosso próprio equipamento de corte e adesivos refletivos, isso tudo para evitar gastos maiores, ainda mais quando boa parte das placas repostas é por conta do vandalismo. Quando uma placa já não está em perfeito estado, reutilizamos o material para fazer uma nova, o que faz com que tenhamos menos gastos”, frisou.

As placas são repostas de acordo com necessidade e demanda. A população, por meio da Ouvidoria da SMTT (79 3238-4646), informa sobre a falta de sinalização em determinada via e até o mesmo os agentes de trânsito nas rondas diárias verificam a necessidade de instalação. “Para fazer as placas, seguimos o padrão do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito e elas são colocadas lateralmente à via, a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em relação ao solo, de forma que, inclusive, não venha a prejudicar o ir e vir dos pedestres”, ressaltou.

SMTT

Foto Sérgio Silva

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