O ano de 2017 permanecerá permeado por muitas lutas para os trabalhadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS). Este foi o tom do planejamento estratégico da gestão “Atento e Forte” do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe/SE), realizado na tarde desta segunda-feira, 27, no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Além dos membros efetivos e suplentes do sindicato, representantes da base participaram do encontro, com o intuito de democratizar a gestão do Sinasefe.
Aprofundamento da transparência, ampliação da formação política, otimização e resolutividade administrativa, criação de uma política de comunicação sindical, além de estratégias de aproximar ainda mais a gestão dos trabalhadores e trabalhadoras do IFS, foram alguns aspectos que nortearam as propostas elaboradas.
“O planejamento tem o propósito de dar clareza daquilo que é importante ser realizado, de ter organizadas as ações a serem implementadas, sempre observando a capacidade de executar o que foi planejado e o objetivo de construir uma gestão que corresponda aos desafios que assumiu: mobilizar a categoria, formar a base, municiar a base para o enfrentamento que estamos vivendo na atual conjuntura e defender os direitos desta categoria que estão sendo usurpados”, destacou o coordenador geral do Sinasefe, José Correia Neto.
Para mediar o debate sobre os desafios do Sinasefe e elencar suas principais lutas, ações e metas para o ano de 2017, foram convidadas as assistentes sociais Magaly Nunes de Goes e Márcia Nova. Magaly é doutora em Educação e tem ampla experiência com movimentos sociais e com metodologia de planejamento estratégico. Márcia é assistente social aposentada, possui grande experiência como assessora de planejamento, monitoramento, avaliação e atuou, por 26 anos, como gestora da ONG internacional Visão Mundial.
Para Magaly, o planejamento tem o intuito de ajudar a gestão a definir que caminhos vai percorrer, especialmente no caso da gestão Atento e Forte, que está dando ao Sinasefe um novo rumo, numa perspectiva ideológica antagônica ao projeto político que vinha sendo implementado na entidade. “Neste sentido, o planejamento é mais uma estratégia de reafirmação desse projeto político e sindical que o Sinasefe defende, projeto esse que levou esta gestão a ser eleita”, destacou Magaly.
Participação da base
Uma das representantes da base que participou do processo de elaboração do planejamento foi Karen Gomes Leite, psicóloga do campus Aracaju do IFS. Ela ressaltou a importância de abrir espaço para os trabalhadores e apontou que “algumas vezes, a gestão de uma entidade está muito envolvida em questões internas e quem está na base consegue perceber aspectos que a gestão não visualiza”, destacou.
“Nunca tivemos um sindicato que planejasse politicamente e nem que envolvesse o filiado da base neste processo”, apontou José Correia Neto, destacando que, além de participar da construção do planejamento, os representantes da base irão monitorar a execução das ações previstas.
Ascom Sinasefe Sergipe