Aracaju, 24 de abril de 2024
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CONFIRMADO STRIKE NA CÚPULA DA SSP COM EXONERAÇÃO DE ALESSANDRO VIEIRA

Por: jornalista Iane Gois

A petição disposta na internet com foco na manutenção dos delegados Alessandro Vieira, delegado geral da Polícia Civil de Sergipe, e Danielle Garcia, à frente do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), parece não ter sensibilizado o governador Jackson Barreto (PMDB) que, na prática, já confirmou o que a jornalista Iane Gois já havia anunciado: o strike na cúpula da segurança pública do estado.

No final da edição do SETV 1ª edição desta terça-feira (18) o jornalista Ricardo Marques encerrou o noticiário assegurando a saída de Alessandro Vieira, que por telefone teria confirmado a exoneração. Sem nenhuma manifestação pública por parte do governo, o Secretário de Estado da Comunicação, Sales Neto, garantiu que ainda hoje se pronunciará sobre o assunto.

Veiculações na imprensa já apontam também para uma suposta entrega do cargo de Secretário de Segurança Pública por parte de João Batista, que estava gozando de licença e retornou ontem de viagem com a família.

E Daniele Garcia? Alessandro Vieira já havia declarado que enquanto ele fosse Delegado Geral seria ela a responsável pelo Deotap. Como e por qual motivo explicar as mudanças, senão como jogada de interesse de quem tem algo a esconder? Afinal, o peixe vendido por JB era de que as estatísticas de violência no estado tinham reduzido. Por que mexer em time que se ganha justamente quando operações policiais destemidas e desprovidas de qualquer cunho politiqueiro atingiu ‘tubarões de colarinho branco’?

De fato, delegados tão bons quanto Alessandro e Daniele estão aptos aos respectivos postos. Mas não será a predisposição a ser massa de manobra a característica que nesse momento talvez mais interesse ao governo de Sergipe?

Alguns nomes já têm sido informalmente apontados nos bastidores como possíveis sucessores da cúpula. Por sinal, nomes de peso e que têm um trabalho respeitado frente à segurança pública. E agora, será que a situação será revertida em favor de cargo, ou será mantida a ética no prosseguimento de operações de combate à corrupção?

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