Aracaju, 29 de março de 2024

CDL e FCDL APOSTAM EM AQUECIMENTO VENDAS PARA DIA DAS MÃES

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Mais de 70% dos brasileiros irão às compras

Segunda data comemorativa mais importante para o varejo nacional tanto em volume de vendas como em faturamento, o Dia das Mães de 2017 deve fazer com o que sete em cada dez (73%) brasileiros realizem pelo menos uma compra no período.

Os dados são de uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em toda as capitais. Embora o percentual de consumidores que devem ir às compras seja elevado, a maior parte dos compradores está receosa para aumentar gastos na comparação com o ano passado, procurando manter o orçamento livre de dívidas.

Apenas 10% desses consumidores disseram que têm a intenção de desembolsar mais com os presentes. A maior parte (38%) planeja gastar a mesma quantia que em 2016, enquanto 27% pensam em diminuir. Os consumidores que não vão comprar presentes representam 25% da amostra e os indecisos são 2%.

Sergipe – Apesar disso, a FCDL/Sergipe e a CDL/Aracaju comemoram a perspectiva de aumento nas vendas, sobretudo tudo em função da acentuada “queda nas vendas” registradas em abril, com feriados e ainda a paralisação no dia 28 de julho, prejudicando sensivelmente o comércio.

“O Dia das Mães pode representar um fôlego para todos nós nesse inicio de maio, além do que a data representa em termos emocionais e de apelo. Quem não quer presentear sua mãe?”, indaga o presidente da CDL, Brenno Barreto.

Para Edivaldo Cunha, que preside a FCDL em Sergipe, a possibilidade de recuperação do varejo a partir deste semestre pode representar no Dia das Mães um bom “termômetro” para que o comércio faça uma avaliação do momento e possa confirmar ou não essa expectativa.

“Vamos estimular os nossos lojistas a olhar pra frente, acreditar na volta da estabilidade econômica para que o consumidor volte a ter confiança e o consumidor possa comprar mais. Esperamos um bom aquecimento nas vendas”, diz Edivaldo.

Segundo estimativas do SPC Brasil e da CNDL, aproximadamente 109 milhões de brasileiros devem presentar alguém neste Dia das Mães, o que deve injetar quase 14 bilhões de reais nos setores do comércio e serviços.

Apenas um presente

O pagamento a vista será o meio mais utilizado pelos consumidores, citado por 65% da amostra, sendo que em 58% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 6%, no cartão de débito.

O cartão de crédito será usado por 23% dos entrevistados, seja em parcela única (7%), em várias parcelas (14%) ou no cartão de loja (2%). Entre os que dividirão as compras, a média é de quatro prestações por entrevistado.

Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio do brasileiro no Dia das Mães deve girar em torno de R$ 127, sendo que entre os indivíduos da classe C esse valor cai para R$ 112. Mais da metade (52%), contudo, não sabe o quanto irá gastar com os presentes, o que evidencia o comportamento cauteloso do consumidor.

A maioria (52%) dos consumidores ouvidos pela pesquisa acredita que os produtos estão mais caros do que em 2016, sendo a crise econômica (65%) o principal motivo mencionado. Há ainda 30% de entrevistados que creditam o aumento dos preços ao fato de ser uma data comemorativa. Apenas 5% estão com a percepção de preços mais baixos neste ano.

De acordo com o levantamento do SPC, a maioria (63%) dos consumidores deve comprar apenas um único presente, principalmente os consumidores da classe C (66%). Os que vão comprar dois presentes para agradar as mães representam 23% da amostra e somente 5% vão comprar três presentes ou mais.

Roupas e perfumes lideram preferência

Neste ano, os produtos mais procurados serão as roupas (26%), perfumes (20%), calçados (11%), cosméticos (8%) e flores ou chocolates (7%). Produtos com ticket médio mais elevado, como eletrodomésticos e smartphones, tiveram apenas 5% e 3%, respetivamente, das preferências.

Quanto aos locais de compras, os shopping centers são os destaques, com preferência de mais de um quarto (25%) dos entrevistados. As lojas de rua (20%), lojas de departamento (7%), shopping populares (7%) e revendedores de cosméticos (4%) completam a lista. Somente 3% vão usar a internet para comprar o presente das mães e 24% ainda não se decidiram sobre onde realizar as compras. Para escolher o local, os fatores mais decisivos são o preço (61%), a qualidade dos produtos ofertados (38%) e as promoções e descontos (32%).

A pesquisa ainda revela que os entrevistados manifestaram a intenção de presentear não apenas as próprias mães, citadas por 71%, como também as esposas (16%), sogras (11%), filhas (6%) e avós (6%). O destaque entre gêneros é que, além das próprias mães, as mais presenteadas pelas mulheres serão as sogras (16%), ao passo que entre os homens, as esposas (31%).

Metodologia

A pesquisa foi realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL no âmbito do ‘Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo’ em parceria com o Sebrae. Foram ouvidos, pessoalmente, 849 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. Para avaliar o perfil de compra, foram considerados 600 casos da amostra inicial que têm a intenção de comprar presentes. A margem de erro dessa amostra é de no máximo 4,0 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

*Por Ascom FCDL/CDL Aracaju, com informações SPB/Brasil e CNDL

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