Aracaju, 29 de março de 2024

VIGILÂNCIA DIVULGA BALANÇO DAS AÇÕES DO 1º QUADRIMESTRE

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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DVS), da Secretaria Municipal Da Saúde (SMS), divulgou o balanço das ações de combate ao Aedes aegypti realizadas nos primeiros quatro meses deste ano. De acordo com os dados, de janeiro a abril os agentes de endemias já realizaram 167.043 visitas domiciliares, fazendo a eliminação dos focos do mosquito e orientando os moradores quanto à prevenção e controle do vetor da Dengue, Zika e Chikungunya.  No mesmo período também foram recolhidos 19.607 pneus sem uso em vários bairros da capital. Além disso, o Programa Municipal de Controle do Aedes promoveu diversas ações educativas em escolas e órgãos públicos e privados.

Os números demonstram a preocupação da Prefeitura de Aracaju em mobilizar a população na luta contra o Aedes aegypti e investir em ações de combate ao mosquito. E entre essas atividades, a diretora da DVS, Taíse Cavalcante, destaca a parceria com o Programa Saúde na Escola (PSE). “A gente acredita que através da educação é possível mudar comportamentos e hábitos e com o ‘Projeto Campo Limpo #NossaEscolaContraoAedes’, do PSE,  estamos conseguindo transformar os  estudantes em protagonistas nessa luta contra o Aedes aegypti. Nesses primeiros meses  já conseguimos atingir aproximadamente dois mil alunos que se tornaram multiplicadores das ações de combate ao mosquito , porque a gente sabe que tudo que a criança aprende na escola, leva para dentro de casa”.

Outro dado importante desse balanço de ações  de combate ao mosquito, segundo Taíse Cavalcante, foi realização de aproximadamente três mil visitas aos pontos estratégicos. “Dentro do programa, trabalhamos com alguns locais que classificamos como pontos estratégicos, são lugares onde há maior probabilidade de encontramos focos, a exemplo dos ferros-velhos, cemitérios e borracharias. Algumas escolas, hospitais e unidades de saúde também estão nessa classificação porque concentram grande quantidade de pessoas e a transmissão do vírus pode acontecer de forma muito mais rápida. Todos esses locais são vistoriados pelos supervisores de campo a cada 15 dias”, explicou.

A aplicação do fumacê costal também é realizada regularmente nos locais onde são notificados casos de pessoas adoecidas.  E além de todas essas ações, a SMS também faz um trabalho constante, de segunda à sexta, de visitação de 100% dos imóveis de cada bairro.

Moradora do bairro Cidade Nova, dona de casa Dalvina Alves conta que sempre que o agente de endemias bate a sua porta e ela o recebe com muita satisfação. “Aqui em casa, eu e meus dois filhos já pegamos Chikungunya e desde então eu fiquei ainda mais vigilante com relação aos cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Esse trabalho dos agentes é muito importante e a porta da minha casa sempre será é aberta a qualquer hora que eles chegarem aqui”.

Coleta do LIRAa

Durante esta semana os agentes de endemias estão realizando a coleta de dados para o terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017. O trabalho, realizado a cada dois meses, segue uma orientação do Ministério da Saúde e tem como objetivo verificar o índice de infestação predial em Aracaju.

O supervisor de campo, Elielson Rodrigues, explica como é feito o levantamento e a importância que ele tem para nortear o trabalho do Programa Municipal de Controle do mosquito. “Durante a coleta de dados nós visitamos 20% dos imóveis de cada quarteirão procurando detectar a presença de larvas do Aedes aegypti. Essas larvas coletadas são encaminhadas ao laboratório no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) que vai confirmar se realmente são do Aedes ou algum outro mosquito. É a partir desse levantamento que a SMS vai traçar mais as ações de combate ao mosquito e intensificar os trabalhos nos bairros onde os índices ficarem elevados”.

Queda no número de notificações

Os casos notificados de Dengue, Zika e Chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, também apresentou uma queda considerável no primeiro quadrimestre deste ano.  Os números do boletim epidemiológico mostram uma redução de 86% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a abril de 2016 foram notificados 1.674 casos das três doenças juntas, enquanto que agora em 2017, no mesmo período, foram 239 notificações.

Maria da Conceição Soares Santos

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