Aracaju, 24 de abril de 2024
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ANDRÉ DIZ QUE PGR APELA PARA ARTIFÍCIO DO QUE É SUPOSTO

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O líder do Governo no Congresso, deputado Federal André Moura (PSC), enviou um “Esclarecimento aos Sergipanos”, em que esclarece sua citação na relação do procurador Rodrigo Janot.

Segundo a nota de esclarecimento, trata-se de matéria com base ainda na atuação do parlamentar durante a CPI da Petrobras [no governo passado], por ter inquirido “de forma dura” empresários ligados aos desmandos praticados na estatal, envolvendo figurões da República à época.

Diz ainda que “no âmbito desse processo, o próprio deputado antecipou-se à convocação da Polícia Federal e, como nada tem a esconder, prestou depoimento na sede da instituição em Brasília, onde as questões ponderadas pelo Ministério Público Federal foram devidamente esclarecidas”.

“Ao citar o deputado sergipano ‘como potencial componente’ do grupo ora denunciado, o PGR apela ao artifício ‘inusual’ do que lhe seja ‘suposto’, em razão da falta de um fato concreto a desabonar a conduta ética e moral de André Moura. Ou seja, não estando o nome do parlamentar incluso em qualquer lista de delação premiada ou de recebimento de propina ou caixa 2, nem mesmo doação oficial, mesmo assim, a PGR resolveu fazê-lo citar na presente denúncia”, diz a nota.

Os esclarecimentos concluem que “o deputado reitera seu respeito às instituições, especialmente o Ministério Público Federal, contudo, lamenta que, mais uma vez, sejam cometidos excessos, sobremodo quando se tem colocado à disposição das autoridades judiciais sempre que convocado”.

Integra do Esclarecimento

Em razão de ter seu nome citado na denúncia feita no Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta segunda-feira (27), o líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal André Moura, esclarece:

1 – Trata-se de matéria com base ainda na atuação do parlamentar durante a CPI da Petrobras [no governo passado], por ter inquirido “de forma dura” empresários ligados aos desmandos praticados na estatal, envolvendo figurões da República à época. De fato, no âmbito desse processo, o próprio deputado antecipou-se à convocação da Polícia Federal e, como nada tem a esconder, prestou depoimento na sede da instituição em Brasília, onde as questões ponderadas pelo Ministério Público Federal foram devidamente esclarecidas;

2 – Ao citar o deputado sergipano “como potencial componente” do grupo ora denunciado, o PGR apela ao artifício inusual do que lhe seja “suposto”, em razão da falta de um fato concreto a desabonar a conduta ética e moral de André Moura. Ou seja, não estando o nome do parlamentar incluso em qualquer lista de delação premiada ou de recebimento de propina ou caixa 2, nem mesmo doação oficial, mesmo assim, a PGR resolveu fazê-lo citar na presente denúncia;

3 – A atuação parlamentar, com liberdade de voz e voto nas comissões e no plenário, sobretudo quando se lidera a bancada do governo do Congresso, com prerrogativas regimentais na defesa da estabilidade política da gestão e do País, não deveria merecer qualquer tipo de represália, pois tal conduta afronta o Estado Democrático de Direito e fere duramente garantias constitucionais;

Nestes termos, o deputado reitera seu respeito às instituições, especialmente o Ministério Público Federal, contudo, lamenta que, mais uma vez, sejam cometidos excessos, sobremodo quando se tem colocado à disposição das autoridades judiciais sempre que convocado.

Brasília, 27 de junho de 2017
Assessoria Jurídica
Assessoria de Comunicação Social
Deputado André Moura

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