DIÓGENES BRAYNER – plenario@faxaju.com.br
Marquinhos PSB é assessor do senador Valadares e do filho deputado. Ontem, com pedido de data vênia, fez observações a um comentário da coluna [Mal-estar ronda a oposição]. Claro, e é natural, que tenha as digitais dos assessorados. Não faria tal análise sem seu total conhecimento. E Marquinhos está certo.
As observações dizem que “o membro que se apresentou para Brayner como sendo da oposição, tem muito mais bagagem para ser um membro do Governo. Vejamos:
O clima entre o senador Valadares e o deputado André Moura continua o que sempre foi, ou seja, um clima de convivência política dentro da possibilidade de projeto futuro que possa contemplar os interesses em comum, mas que durante a trajetória, ambos atuem com respeito e independência de ações.
Por outro lado o senador não chegou em bloco algum. O bloco de oposição é formado naturalmente por todos políticos que não são “Governo”. Ante a necessidade de assumir o projeto eleitoral do PSB, e do tratamento dispensado pelo governador, o senador Valadares decidiu trilhar seu caminho e tocar o projeto político do PSB, situação que naturalmente o colocou no referido bloco.
A chapa que o nobre jornalista classifica como “não bem vista”, não foi produzida pelo PSB, ela deve ter sido plantada exatamente por quem desejava produzir no futuro o mesmo entendimento do referido artigo. Tanto que o PSB respondeu imediatamente que Valadares Filho não está com o seu nome colocado para vice em lugar algum.
Não há um fato sequer que prove que Valadares afaste André Moura da chapa majoritária. No agrupamento da oposição a chapa será definida no próximo ano, e cada um dos integrantes poderá pleitear a posição que bem desejar, os nomes serão avaliados pelo cacife de cada um, sem veto antecipado a nenhum dos atuais nomes, nem aos nomes que possam migrar do agrupamento adversário.
É possível que a união entre André e Jackson, nesse período que o governador precisou correr a sacolinha em Brasília, tenha criado no seio do eleitorado uma imagem de distanciamento de André do agrupamento natural. Mas essa união não foi provocada e nem patrocinada pelo senador Valadares.
Por fim tenho a informar que o senador Valadares continua movimentando o tabuleiro porque isso é parte fundamental da atividade política, mas faz isso no tabuleiro dele. E tabuleiro político é assim mesmo, cada um cuida do seu.
Já a possibilidade de que Jackson e André se apresentem trocando votos para o senado, não há impedimento algum. O julgamento final será do eleitor, o que pode se tornar um complicador seria uma possível candidatura de Rogério, que tira de Jackson os votos do PT, dos quais ele sempre se aproveitou. Mas Jackson agora enfrentará uma sinuca de bico, pois deseja se associar a Lula, para tirar proveito da performance do mesmo no Nordeste, e tem agora a missão de afastar Rogério da disputa pelo senado, ante o estrago que isso causaria no projeto que ele construiu deixando o PT à deriva.
Mas isso já está quase resolvido, desde ontem que o esquema oficial e extra-oficial que atende aos interesses do governador, passou a divulgar de forma ostensiva, que Jackson voltou a ter o PT como aliado”. (sic)
Nota pessoal: Os Valadares precisam mesmo conversar com a oposição.
BELIVALDO NAS SECRETARIAS
O governador em exercício, Belivaldo Chagas (PMDB) vai despachar das Secretarias, para dar maior agilidade às demandas de cada Pasta.
Ontem ele trabalhou ao lado de Jorge Carvalho na Educação.
IRREVERSÍVEL AO SENADO
Rogério Carvalho (PT) disse ontem a Jailton Santana, em seu programa na Aperipê, que a sua candidatura ao Senado em 2018 “é irreversível”.
Aliás, Rogério já atua como pré-candidato.
HELENO SE AFASTA
Segundo ainda Rogério, durante a entrevista, há rumores de que o ex-prefeito Heleno Silva (PRB) estaria de saída do grupo liderado por Jackson Barreto (PMDB).
Nesse caso Heleno iria para oposição.
PRELIMINAR PARA LULA
Rogério também disse a Jailton que esteve com o ex-presidente Lula antes dele ter uma conversa com Jackson Barreto e o colocou a par de toda a situação de Sergipe.
Lula virá ao Estado para uma composição, com Rogério para o Senado.
HELENO APENAS IRONIZA
Sobre as declarações de Rogério, o ex-prefeito Heleno Silva ironizou: “ele ouviu vozes e, geralmente, essas vozes do além não correspondem à realidade”.
– Pelo que sei ainda estou no grupo, disse Heleno.
PRB REIVINDICA VAGA
Segundo Heleno Silva, o PRB pretende uma vaga na chapa majoritária e visa o Senado, assim como o próprio PT, o PSD e outras legendas.
– E isso é absolutamente legítimo, disse.
SUGERE UMA PESQUISA
Heleno Silva sugere uma pesquisa para que se ponha na chapa majoritária quem se sair melhor. E já avisou: “eu topo”.
Acha que a avaliação seria um boa forma decidir a candidatura.
MANTÉM SEU VOTO
O senador Eduardo Amorim (PSDB) avisou ontem que seria o único do partido a votar contra a reforma trabalhista em plenário do Senado.
– Essa decisão está baseada em princípios, disse.
REUNIÃO TUCANA
Eduardo Amorim não participou da reunião tucana em São Paulo, segunda-feira, mas acompanha a vontade do presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati.
– Quer o desembarque do PSDB do Governo.
POR MUITO POUCO
Foi por muito pouco, mas pouco mesmo, Sergipe não deixou de apresentar emendas ao orçamento deste ano. Tudo por absoluta vaidade.
Parlamentares precisam pensar sempre no Estado.
BANCADA VOTA CONTRA
A tendência da bancada federal de Sergipe é votar favorável à denúncia contra Michel Temer, embora ainda haja um ou outro indeciso.
O único que fecha com Temer é André Moura (PSC).
ADELSON VAI AO PARTIDO
O deputado Adelson Barreto (PR) vai ouvir o partido, que ainda deve se reunir para tomar uma posição definitiva em relação a Temer.
Só depois da reunião é que vai decidir.
SEM POSIÇÃO FORMADA
O deputado federal Laércio Oliveira (SD) disse ontem que ainda não tem posição firmada quanto ao voto em relação a Michel Temer.
Há certa indecisão em todos os partidos, inclusive no PMDB.
SOBRE NOVOS CENÁRIOS
Já Valadares Filho (PSB) analisa as eleições em Sergipe e também acha que haverá a formação de dois cenários: “um com Temer presidente e outro com ele fora”.
Quanto a Temer, Valadares vota pela continuidade do processo.
CANDIDATURA CERTA
O presidente do PSDC, Cicinato Jr, disse ontem que a candidatura de Belivaldo Chagas a governador no próximo ano ‘é irreversível’.
Cicinato tem bom acesso ao vice-governador.
CONVERSA COM ROGÉRIO
Cicinato teve uma conversa com o ex-deputado Rogério Carvalho e disse que ele teria a preferência na majoritária como candidato a senador.
– Mas para governador são outros quinhentos, avaliou.
ESTADO E NÃO GOVERNO
O ex-deputado Mendonça Prado diz que o país terá que passar por uma mudança profunda. A antiga política está em fase terminal.
– Agora a prioridade será o Estado e não o Governo.
SEM O VOTO DE VALADARES
O senado Valadares (PSB) informou ontem o resultado da votação da reforma trabalhista: resultado 50 votos favoráveis e 26 contrários.
– A reforma foi aprovada, mas não contou com o meu voto!
Notas
Resto para agosto – Para Merval Pereira, “o governo corre o risco de o plenário da Câmara não votar o processo contra o presidente Temer antes do recesso, o que é um perigo. O presidente do Senado, Eunicio de Oliveira, vai mandar para a Câmara a LDO e há uma sinalização de votá-la na semana que vem, deixando o resto para agosto”.
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Partido fecha questão – Segundo Gerson Camarote, da Globo News, em almoço realizado ontem a bancada do PMDB na Câmara decidiu fechar questão para votar a favor do presidente de Temer na denúncia por corrupção passiva que tramita na Casa. O encontro dos peemedebistas aconteceu na casa do deputado Fábio Ramalho (PMDB).
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Respeita a decisão – O presidente Michel Temer, afirmou ontem que respeitará, seja qual for, a decisão tomada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara sobre a autorização para o prosseguimento de processo contra ele. A declaração foi dada em um evento de lançamento do Plano Safra 2017/2018.
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Troca de deputados – “O Antagonista” pergunta “o STF vai deixar Michel Temer trocar os deputados da CCJ sem ser incomodado? Se não houvesse importância do juízo político da Câmara para autorizar a abertura do processo, a Constituição não traria essa previsão. Parece uma clara tentativa de Temer de escolher seus ‘juízes’ na CCJ”.
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Pagaram a luz – Ricardo Noblat, em seu blog, diz que “apagaram o decoro, a ordem e o respeito ao regimento interno do Senado. E sabem o que acontecerá? Nada. Salvo a desmoralização do Senado”. Refere-se à ordem do presidente Eunicio Oliveira em mandar desligar a energia no plenário. Um absurdo!
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Cobram firmeza – Senadores da base fazem avaliação de que Eunício Oliveira deveria ter sido mais firme, acionando a segurança e iniciando a sessão destinada à votação final da reforma trabalhista. O presidente, segundo apurou O Antagonista, disse que não agiria assim porque “é isso que eles querem”.
Conversando
Mendonça Prado – “A política brasileira sofre as consequências da ausência de líderes autênticos. E onde não há condutor sério e competente não há objetivo”.
Carlos Pinna Junior – Independente da posição política, usar expediente infantil para obstruir votação no Senado é atestado de que estamos longe da maturidade democrática.
Sargento Edgard – Esse país é uma esculhambação, um bandido como Lula, fazendo propaganda no horário político. Os bandidos estão tomando posse do nosso Brasil.
Pausa nas chuvas – Ontem o sol deu uma aparecida e as chuvas deram uma pausa momentânea. Os ventos também e o clima chegou a esquentar.
Clima tenso – O clima no Congresso é muito tenso e a votação da reforma trabalhista deve ocorrer com muita pressão dos trabalhadores.
Sessão suspensa – Segundo Eduardo Amorim, as manifestações ocorrem nos arredores do Congresso, mas não são como anos anteriores. A sessão foi suspensa.
Lança candidatura – Tudo indica que a Rede Sustentabilidade vai lançar candidatura majoritária em Sergipe ao Governo e ao Senado.
Será acirrada – A disputa para deputado federal em Sergipe será acirrada com a intenção de pré-candidaturas fortes que vêem sendo anunciadas.
Vetar estepes – Governo quer vetar estepe de uso temporário. Proposta prevê multa de 10% do valor do veículo ao proprietário, em caso de descumprimento.