Aracaju, 20 de abril de 2024
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Merendeiras passam por capacitação sobre direito humano à alimentação

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O Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado da Educação (DAE/Seed) realiza uma série de capacitações para merendeiros nas 17 unidades de ensino que oferecem o ensino médio em tempo integral. Na manhã desta quinta-feira, 13, foi a vez do Centro de Excelência Deputado Jonas Amaral, em Nossa Senhora do Socorro, passar pelo curso que teve como tema “A Importância do Direito Humano à Alimentação Escolar Adequada em Instituições de Ensino”.

Cinco merendeiras participaram da capacitação, que foi ministrada por Andréa Giansante e Monique Barboza, estagiárias do curso de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e coordenada pelas nutricionistas do DAE, Ana Carolina Vasconcelos e Esteli Nascimento Mendonça.

A nutricionista Ana Carolina Vasconcelos destacou que um dos objetivos é conscientizar as profissionais sobre alguns cuidados necessários na manipulação dos alimentos e mostrar a importância delas no Programa de Alimentação Escolar (Pnae). “Estamos também exibindo um vídeo com o depoimento de um manipulador de alimentos de Tobias Barreto, que apesar das dificuldades, tem a boa vontade de fazer a merenda escolar da melhor maneira possível. Isso vai ajudar a conscientizá-las sobre o papel delas”, disse.

A técnica do Núcleo Gestor de Escolas em Tempo Integral do Departamento de Educação (Ngeti/DED/Seed), Manuela Ramos, explicou que a capacitação vai além da questão do preparo dos alimentos. “O curso mostra a importância da merendeira escolar para os alunos, seu papel de auxiliador, e também ensina a elas como se proteger na hora em que estiverem manipulando os alimentos”, afirmou.

Capacitação

A capacitação está sendo realizada através de uma parceria entre o DAE e a UFS, através da qual as duas alunas do 8º período do curso de Nutrição estão promovendo essa intervenção nas escolas de tempo integral. Oito unidades de ensino já receberam esse curso e outras nove também receberão.

Além do vídeo, elas receberam noções de como usar os equipamentos de proteção e como elas podem manipular os alimentos da maneira mais correta. As merendeiras receberam informações sobre adequação dos alimentos, normas de boas práticas, entre outras lições.

De acordo com Andréa Giansante, o papel das merendeiras não é só o de fazer os alimentos, mas também exercer a educação alimentar das crianças. “Estamos fazendo uma sensibilização quanto a importância do preparo dos alimentos e ensinando sobre o Direito Humano à Alimentação Adequada”, declarou.

ASN- Agência Sergipe de Notícias.

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