O presidente da “Fundação Ulisses Guimarães”, secretário de Governo Benedito Figueiredo, um dos fundadores do MDB e depois PMDB, disse neste sábado (19) que está preocupado mesmo é com o partido: “não estou querendo saber do Partido dos Trabalhadores (PT), porque esse é o momento de fortalecer a “nossa legenda e uní-la cada vez mais”.

Para Benedito, depois de fortalecer o PMDB no Estado, é que vamos ver se haverá composição e se a legislação mais adiante vai permitir coligações ou não.

Benedito Figueiredo disse mais que não foi convidado pelo PT para recepcionar o presidente Luis Inácio da Silva que chega neste domingo (20) a Sergipe via Estância. Benedito deixou claro: “não vou porque não fui convidado e se fosse não iria”.

O secretário lembrou que “a nível nacional o PMDB e o PT são água e óleo, não se misturam” e deixou claro seu pensamento de que se o PMDB estiver respondendo algum tipo de processo no Lava Jato, através de algum dos seus filiados, “que se apure rigorosamente”.

– Mas isso vale para todos os partidos – destacou, acrescentando que se for o presidente Michel Temer deve-se apurar, assim como o ex-presidente Lula (PT), porque “ninguém está acima da lei”. Entretanto, segundo Benedito Figueiredo “isso não vai acabar o PMDB, que é um partido que se renova e acompanha os novos tempos”.

Animado com o êxito da solenidade realizada na sexta-feira (19), à noite, pela Fundação Ulisses Guimarães, do partido, da qual é presidente ao lado do filho como vice, Alexandre Brito Figueiredo, o secretário Benedito Figueiredo classificou como “bela reunião”, que teve presença de peemedebistas regionais e nomes como o deputado estadual Luis Garibaldi e do vice-governador Belivaldo Chagas, que deve ser o candidato do partido ao Governo do Estado em 2018.