Aracaju, 28 de março de 2024

LUCIANO PIMENTEL VÊ FUSÃO DOS FUNDOS COM PREOCUPAÇÃO

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Luciano pimentel
O deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) vê com preocupação a aprovação do projeto de Lei Complementar que funde o Fundo Previdenciário do Estado de Sergipe (Funprev) com o Fundo Financeiro Previdenciário do Estado de Sergipe (Finanprev). Para ele, a decisão é arriscada e pode colocar em risco o funcionalismo. “O servidor público do Estado de Sergipe não terá futuro na sua aposentadoria”, alertou.
Pimentel disse que concordava com a deputada Ana Lúcia, ao trazer a preocupação de sua base, e com o deputado Georgeo Passos, que lembrou o debate sobre a criação do Funprev, em 2007, que surgiu como a salvação da Previdência de Sergipe, como uma solução futura. “Tudo que foi criticado numa legislatura anterior, em outro momento, agora é praticado pelas mesmas pessoas. Que credibilidade nós podemos passar para a classe trabalhadora?”, questionou.
O deputado destacou o fato de que a Assembleia Legislativa estava dando uma demonstração aos servidores de que eles não têm nenhuma garantia da sua aposentadoria. “Estamos descontruindo o fundo que foi criado como uma solução alternativa. Estamos mostrando também que não há nenhuma segurança nesse projeto de lei, que é apresentado como projeto que dará segurança ao trabalhador”.
Pimentel afirmou que o projeto poderia ser desfeito a qualquer momento, caso o governo de plantão achasse necessário. “Fico triste, cada um vota com sua consciência, com seu entendimento, mas nada que é votado permanece ou prevalece, pois em outro governo vão alterar. A maioria vence e aprova o que quer, mas não estamos resolvendo o problema da Previdência. Não acredito que esteja buscando resolver o problema”, assegurou.
“Hoje se defende a extinção do Funprev e como fica isso para a sociedade, o trabalhador, o servidor público? Em seis meses vamos estar falando das mesmas coisas, o dinheiro vai acabar e os problemas continuam”, comentou o parlamentar, que não vê na medida uma solução para problema mais graves, como os atrasos no pagamento dos salários dos inativos. Sobre a destinação de 50% dos royalties para capitalizar o fundo, Pimentel argumentou que daqui a três ou quatro meses virá um outro projeto alterando tudo. “E essa Casa vai aceitar”, lamentou.
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