Aracaju, 26 de abril de 2024
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EM SERGIPE, FORAM TROCADOS R$ 335,6 MILHÕES EM CHEQUES

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Serasa Experian, mostra que foram compensados 159.547 cheques em Sergipe, no mês de julho do ano corrente. Essa quantidade foi 10,4% menor, quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Dentre os mais de 159 mil cheques compensados, foram devolvidos 7.006 por falta de fundos, ou seja, aproximadamente 4,4% dos cheques emitidos.

Foram trocados 1,1 milhão de cheques nos sete primeiros meses do ano, registrando redução de 16,7%, frente ao mesmo período do ano passado. O número de cheques devolvidos também caiu, no acumulado do ano, foram devolvidos 47.790 cheques, 32,1% a menos que no mesmo período do ano passado.

Analisando os dados do Banco Central, em julho desse ano, observou-se que foram trocados R$ 335,6 milhões, em cheques, sendo 5,2% superior aos valores registrados em junho desse ano. Já quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, houve retração de 5,9%.

No tocante aos cheques devolvidos, no mês de julho, o valor foi de aproximadamente R$ 64,1 milhões, sendo 15,3% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Entretanto, comparando com mês imediatamente anterior, o valor dos cheques devolvidos foi 5,3% superior.

Os cheques sem fundos, que representaram 82,8% do total de cheques devolvidos, no mês em análise, totalizaram R$ 53,1 milhões, o volume foi 16,2% inferior ao registrado em julho de 2016.

No acumulado do ano, janeiro a julho de 2017, foram trocados aproximadamente R$ 2,3 bilhões em cheques, redução de 13,1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já os cheques devolvidos passaram dos R$ 461 milhões, sendo que R$ 377 milhões foram de cheques sem fundos, redução de 19,9% e 22,9%, respectivamente, na mesma base de comparação. Todas as variações são em termos nominais, ou seja, sem levar em consideração o efeito da inflação no período.

Larissa de Menezes Baracho

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