Aracaju, 26 de abril de 2024
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DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL SERGIPANA FICA EM US$ 3,6 MILHÕES

A análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN/SE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), mostra que as exportações, no mês de agosto deste ano, ficaram pouco acima dos US$ 8 milhões, enquanto as importações sergipanas ultrapassaram os US$ 11,7 milhões. Com este resultado, Sergipe registra saldo negativo da balança comercial, com déficit de US$ 3,6 milhões, no mês em análise.

Segundo o levantamento, no acumulado do ano, as exportações somaram US$ 64,9 milhões, avanço de 2,6%, quando comparado ao mesmo período de 2016. Enquanto isso, as importações acumularam, até o mês de agosto deste ano, US$ 91,9 milhões, com redução de 1,4%, em comparação com o valor registrado no mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitário, em torno dos US$ 26,9 milhões.

A venda de Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado, foi o grande destaque do mês de agosto deste ano, respondendo por 53,8% das exportações do mês, ultrapassando os US$ 4,3 milhões, em valores. Já as vendas de Outros calçados cobrindo o tornozelo, parte superior de borracha, plástico somaram aproximadamente US$ 1,2 milhão, em agosto. Já nos oito primeiros meses, as vendas de Sucos de laranja, congelado, não fermentados somaram US$ 21,3 milhões e as vendas de Outros calçados sola exterior de couro natural, cobrindo o tornozelo somaram US$ 17,4 milhões, respondendo por 32,9% e 26,8%, respectivamente. Em conjunto, esses produtos responderam por 59,7% das exportações nos oito primeiros meses de 2017.

No tocante às importações do estado, referente ao oitavo mês de 2017, destacou-se as compras de Superfosfatos, que contenham, em peso, 35 % ou mais de pentóxido de difósforo (P2O5) que superou os US$ 3,1 milhões, respondendo por aproximadamente 26,5% das importações realizadas em agosto. Outro destaque das compras do oitavo mês do ano, foi a aquisição de Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal) que ultrapassou os US$ 1,5 milhão e respondeu por 12,9% das importações. Considerando o acumulado do ano, a aquisição do Diidrogeno-ortofosfato de amônio somou US$ 16,4 milhões, ou seja, 17,9% das importações sergipanas. Em seguida aparecem as importações de Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura e do Coque de petróleo não calcinado que representaram 11,1% e 10,5%, respectivamente, do total importado por Sergipe, entre os meses de janeiro e agosto de 2017.

Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, no mês de agosto desse ano, foram as vendas para Países Baixos (Holanda), que somaram US$ 2,3 milhões e corresponderam à 29,2% das exportações sergipanas do mês em análise. O principal produto exportado foi o Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado. O segundo maior comprador dos produtos sergipanos foi a Bélgica que adquiriu US$ 1,6 milhão, exclusivamente de Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado, no mês de agosto. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o Paraguai foi o destino de 25,4% dos produtos sergipanos, enquanto a Holanda foi o destino de 21,5% das exportações sergipanas.

Com relação aos fornecedores, no mês de agosto, o principal fornecedor foi Marrocos, que vendeu mais de US$ 4,6 milhões, fornecendo principalmente o Superfosfatos, que contenham, em peso, 35 % ou mais de pentóxido de difósforo (P2O5). Em seguida aparece a China, que vendeu aproximadamente US$ 1,7 milhão, distribuídos em diversos produtos. No acumulado do ano, Sergipe adquiriu US$ 19,2 milhões em produtos do Marrocos, US$ 16,8 milhões dos Estados Unidos e US$ 10,8 milhões da China. Esses três países responderam por 50,9% das importações sergipanas, nos oito primeiros meses do ano.

Com informações do Boletim Econômico.

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