Médicos radiologistas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estão trabalhando com um procedimento minimamente invasivo guiado por imagem. A ação, capaz de realizar biópsias, drenagens e punções, é indicada para o diagnóstico de doenças, lesões ou alterações orgânicas, das mais simples até as mais complexas.

Um dos responsáveis pelo procedimento no HU é o médico radiologista José Bispo Neto. “Trata-se de um exame diagnóstico invasivo que utiliza métodos de imagem. A grande vantagem é a diminuição de custos, principalmente porque não se ocupa o centro cirúrgico do hospital. Outros pontos positivos são o aumento da oferta para os usuários do SUS e o fato de ser um procedimento menos complexo do que uma cirurgia”, afirma o médico.

Vantagens

Por enquanto, o procedimento está sendo feito apenas em pacientes que já estão internados no Hospital Universitário. “O tempo de recuperação para um paciente que precisa de uma biópsia, por exemplo, é menor, afinal ele não terá que passar por uma cirurgia apenas com esse objetivo”, informa o radiologista.

“A mesma situação vale para uma drenagem de abscesso, que está sendo feita no HU, guiada por imagem, em um tempo menor, e sem necessidade de utilizar o centro cirúrgico do hospital”, complementa.

De acordo com o médico, a biópsia é necessária caso o paciente vá iniciar uma quimioterapia, por exemplo. “É preciso saber com segurança qual o tipo de tumor. Além disso, quanto mais rápido for esse diagnóstico, melhor para o paciente”, afirma.

Algumas das vantagens do procedimento invasivo guiado por imagem são o baixo risco de complicações, a recuperação rápida, o baixo risco de infecção e um retorno mais breve às atividades do cotidiano.

Foto assessoria

Por Andreza Azevedo