Em entrevista exclusiva ao repórter Daniel Rezende, nesta quinta-feira (21), na Rede Xodó, o deputado Jairo [Santana] de Glória (PRB), disse que a base aliada ainda não decidiu quem os candidatos ao Senado, “muito embora o governador Jackson Barreto seja o principal nome à disputa”.

– Como nosso presidente estadual Jony Marcos vem defendendo, iremos buscar a candidatura de Heleno Silva ao Senado, disse.

Sobre a possibilidade de Heleno Silva e Rogério Carvalho (PT) disputarem a mesma cadeira, Jairo ironizou: “Rogério já passou pelo crivo do perdeu para uma cadeira vazia, como ele mesmo disse à época. Se ele perdeu quando estava vazia como ele irá disputar agora que as duas estando ocupadas?”

Ainda assim, Jairo admitiu que o petista tem legitimidade para candidatar-se e não deve abrir mão disso.

Violência no sertão – Ainda nesta quinta-feira (21), pela manhã, na Assembleia, Jairo Santana cobrou do secretário de Segurança, João Eloy, postura efetiva de combate à criminalidade diante da constatação do aumento da insegurança, expressa através de ações truculentas de bandidos em assaltos a estabelecimentos comerciais e propriedades rurais na região do Sertão de Sergipe.

Jairo Santana citou o caso de Edson da Costa Fagundes, gerente de um posto de combustíveis que foi vítima de homicídio na cidade Poço Redondo, enquanto trabalhava, “Em menos de oito dias, após a morte do gerente, o posto de combustível foi novamente alvo de bandidos, não satisfeitos os marginais assaltaram o posto”.

Jairo considerou isso um “verdadeiro absurdo! E agora impera a lei da mordaça imposta pelos criminosos, eles ameaçam de morte os donos de propriedades rurais. Além de matar o gado e extrair a carne, tudo isso dentro da propriedade, eles inibem as vítimas de prestarem queixa à polícia, ameaçando-os de morte”.

– O secretário precisa sair do seu gabinete, precisa ir ao Sertão com a sua equipe, para resolver essa onda de criminalidade. Uma nova postura tem que ser adotada pelo secretário. A população vive amedrontada. Uma inversão de valores é a apreensão de motocicletas, em momentos de crise é mais um problema para o povo humilde, enquanto isso os bandidos estão soltos e agindo à vontade”, finalizou.