Aracaju, 23 de abril de 2024
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Programa do Ipesaúde auxilia pacientes em domicílio

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O Programa de Educação e Promoção à Saúde do Beneficiário – Pepasb – faz o acompanhamento de alguns pacientes em suas próprias residências. A responsável pelo setor é a enfermeira Stephane Ohana Viana Sampaio, há três anos funcionária da instituição. Além de enfermeira-chefe do Pepasb ela também é responsável por supervisionar as visitas domiciliares com seu corpo de estagiárias.

O que é?

Segundo Stephane o Pepasb é um programa de acompanhamento ao beneficiário. Acolhe pacientes que precisam de uma atenção especial como os que possuem alguma doença crônica, por exemplo. “Acompanhamos também aqueles pacientes mais ‘rebeldes’, aqueles que não tomam remédio direito, que não fazem uma boa alimentação, que precisam de um ‘empurrão a mais’ pra poder vir fazer as consultas e exames de rotina”, salienta a enfermeira. Pacientes que necessitam de uma maior atenção, como os acamados, também são assistidos pelo Programa.

O corpo médico do Papesb instrui seus beneficiários sobre suas respectivas enfermidades. Logo depois fazem um direcionamento para tratamentos médicos específicos.

Além dos pacientes acamados também precisam de mais atenção aqueles que são cadeirantes, pessoas lesionadas por pressão e os depressivos. “Esses não saem de casa e o familiar, por vezes, não tem como trazê-lo ou lavá-lo ao lugar do atendimento. Daí nós facilitamos esse lado também. Muitas vezes marcamos as consultas deles até porque muitos deles são sozinhos e quando tem algum familiar este não tem como se locomover na maior parte dos casos”, ressalta Stephane.

Além das visitas o Programa assistencial também afere pressão, acompanha a glicemia, a saturação, verifica como está a respiração e como anda a alimentação desses pacientes. “Tudo isso nós indicamos e acompanhamos como fazer corretamente. Marcamos a consulta e depois encaminhamos o paciente para o médico especialista que ele estiver precisando, seja ele médico, nutricionista ou psicólogo”, complementa a enfermeira-chefe.

O contato com o paciente

Depois do acolhimento o paciente passa a ter um prontuário. Nessa pasta especificamos se o indivíduo possui alguma necessidade médica de alta, média ou baixa complexidade. “Classificamos assim para sabermos quais são aqueles pacientes que precisam de mais atenção e quais os que precisam de menos”, especifica a profissional da saúde. Na alta complexidade o paciente recebe uma ligação do Pepasb de sete em sete dias para saber sobre o seu estado de saúde. Já na média complexidade o intervalo de tempo é um pouco maior: quinzenalmente. E na baixa complexidade a pessoa assistida recebe o contato ao menos uma vez por mês. Segundo a enfermeira-chefe “é feita uma agenda de quem tá precisando e de quem não nos atende mais; até porque o número do telefone pode ter mudado ou mesmo o falecimento desse paciente pode ter ocorrido” explica Stephane ao enaltecer também mais essas razões do porque das visitas domiciliares. “Todos os nossos pacientes são visitados e acompanhados por telefone mensalmente”, pontua.

Alta, média e baixa complexidade

A divisão em alta, média e baixa complexidade segue um critério que varia de acordo com a saúde do paciente. Os pacientes de alta complexidade são os acamados, os que usam traqueostomia, sonda ou tem uma lesão por pressão. Os que ficaram debilitados por terem sido acometidos por um AVC (Acidente Vascular Cerebral, popularmente conhecido como “derrame”), não andam e não falam também entram na lista.

Os de média complexidade são os pacientes mais idosos, os que não conseguem andar direito, aqueles que resistem mais a procurar uma consulta médica, os obesos e os que precisam de fisioterapia contínua.

Os da baixa complexidade são aqueles com pressão arterial mais desequilibrada ou com glicemia sempre descompensada.

Corpo médico

O corpo médico a trabalhar no Pepasb é composto por alguns profissionais. Há de maneira direta uma enfermeira e mais três estagiárias de enfermagem que fazem as visitas contínuas. Ainda tem duas psicólogas e duas nutricionistas. De maneira indiretamente há um médico. Entretanto, caso o grupo precise de alguma outra especialidade, o paciente é direcionado para algum profissional de saúde cadastrado na instituição.

Atualmente o Programa de Educação e Promoção à Saúde do Beneficiário (Pepasb) acompanha 190 pacientes. Todos beneficiários do Ipesaúde.

Fonte e foto assessoria

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