Aracaju, 6 de maio de 2024
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Reforma política e votação na Câmara Federal são temas de discurso de Aribé

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Na manhã desta quinta-feira, 26, o vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) no grande expediente para comentar a respeito da votação na Câmara Federal no dia de ontem e sobre a Reforma Política do Brasil.

Lucas inicia seu discurso fazendo um comentário sobre a votação de ontem, 25, realizada na Câmara Federal quando a maioria dos deputados aprovou o relatório que salvou o presidente da República, Michel Temer. “Quando falamos em reforma política, não conseguimos ter nesse país uma realmente que represente os interesses da sociedade. O problema é que quem faz a reforma são os próprios políticos e quando existe um projeto de iniciativa popular, eles ou não deixam tramitar ou o modificam”, afirma.

Para o parlamentar, a reforma vai sempre atender os interesses dos políticos de plantão que não querem sair do poder e não abrem mão do parlamento para os que chegam com novo gás e sem vícios. Os novatos chegam sem força porque para enfrentar uma campanha eleitoral contra o poderio econômico é muito difícil. “O que mais dói na alma é que a corrupção já começa na campanha, quando o cidadão se dispõe a vender seu voto em troca do pagamento de sua água, luz e compra de botijão de gás”, expõe.

Segundo Aribé, temos acompanhado tantos escândalos e operações que não se concluem até o encerramento do mandato do político e quando se tem uma decisão, se recorre, sobe até Brasília e nesse intervalo já acabou o mandato. “Exemplo disso está nas subvenções. O mandato de alguns deputados estaduais que estão condenados vão se encerrar e eles não vão ser caçados e nem inelegíveis porque o recurso está na fila de espera do Supremo e os indignos do mandato continuam trabalhando de forma ilegal, ilegítima e o povo pagando por isso”, certifica.

Lucas continua comentando que políticos conseguem liberações de emendas por troca de vagas na Comissão de Justiça com o objetivo de proteger o presidente que está denunciado. “A gente fica a se perguntar onde é que essa nação vai parar? Quando é que o nosso povo vai realmente fazer a reforma? A reforma vem nas eleições, e mais uma vez, está na mão do povo brasileiro. Na maioria das vezes, somos corresponsáveis porque se existe o corrupto, existe o corruptor. Se a pessoa se deixa levar pelo auxílio momentâneo, depois esse político vira as costas para esses cidadãos durante os quatro anos”, critica.

“Quem luta pela política limpa, decência, ética e respeito precisa ecoar essa voz e fazer a sua parte. Vamos instruir e orientar as pessoas e tentar mostrar possíveis nomes que se apresentam como pré-candidatos que possam nos representar com o respeito que merecemos”, conclui.

Por: Maraisa Figueiredo

Foto: assessoria

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