Aracaju, 25 de abril de 2024
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Eliane Aquino dialoga com instituições filantrópicas que atendem crianças

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Ampliando possibilidades. É dessa forma que a Secretaria Municipal da Assistência Social deseja trabalhar. Com esse foco, a vice-prefeita e secretária Eliane Aquino, nesta quarta-feira, 1º de novembro, visitou duas instituições filantrópicas que oferecem serviços para crianças e adolescentes.

Acompanhada do secretário adjunto da Assistência Social, Valdiosmar Vieira, da diretora de Proteção Social, Inácia Brito e da coordenadora da Proteção Social Básica, Lara Cíntia, Eliane Aquino visitou o Projeto Esperança, que fica no bairro Farolândia e atende cerca de 71 pessoas, entre crianças e adolescentes e a ONG Ciranda da Paz, no Mosqueiro.

Para Eliane Aquino, visitar instituições que realizam trabalhos relevantes no atendimento e apoio às famílias em situação de vulnerabilidade é inspirador. “Eu fico muito feliz sempre que me deparo com trabalhos tão bonitos e sérios como esses que conhecemos hoje. A maioria das pessoas imagina que só o poder público pode tomar iniciativas que beneficiem a população e isso não é verdade. Uma sociedade organizada tem o poder de realizar coisas lindas e a atuação dessas duas instituições dentro de suas comunidades é um exemplo claro disso. Eu saio desses lugares com minhas esperanças renovadas, cheia de alegria em meu coração por reconhecer tanta empatia nos olhos dessas pessoas e com um olhar mais aberto para os serviços relacionados à própria Assistência Social”.

Mesmo em tempos de economia instável, quando um trabalho é realizado com compromisso e seriedade, ele continua de pé. É o caso das atividades do Projeto Esperança, que por conta da falta de parceiros no custeio dos serviços reduziu o número de pessoas atendidas. Thaisa Albuquerque é assistente social e trabalha no Projeto Esperança e comenta sobre a continuidade da oferta de serviços. “No momento estamos sem parcerias e por conta disso o quantitativo de usuários diminuiu, mas as atividades continuam de pé. Nós precisamos muito do apoio da iniciativa privada para que essas crianças e adolescentes continuem participando de atividades que já fazem parte do cotidiano delas e dialogam diretamente com as necessidades de socialização que elas têm. Não podemos deixar todo o trabalho para o poder público. É tempo de arregaçar as mangas e fazermos o nosso melhor para as pessoas”.

Daiane dos Santos tem 22 anos e faz parte da ONG Ciranda da Paz. Ela passou pelo curso MuitAção, ministrado pelas instrutoras da instituição, que visa promover um conhecimento profundo a respeito de si mesmo, quais são os pontos fortes e frágeis de suas personalidades e como conviver em sociedade. Com duração de 15 dias e realizado no período de férias escolares, Daiane conta como a participação dele mudou a sua vida. “Antes nem eu mesma sabia quem era. Na nossa sociedade o julgamento das pessoas é algo que fala tão alto aos nossos ouvidos que muitas vezes fica difícil a gente parar pra pensar em quem nós somos de verdade e qual rumo queremos dar para as nossas vidas. Através da Ciranda da Paz eu tive a oportunidade de entender quem eu sou e qual o meu papel da sociedade. Hoje eu não me sinto mais perdida e sei bem onde eu quero chegar”.

Foto Danilo França

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