Os servidores de Pinhão seguem indignados com a postura tomada pela prefeita do município, Ana Rosa (PMDB). A categoria reclama que a gestora não vem pagando direitos básicos, a exemplo dos adicionais de insalubridade e periculosidade e do salário família, e atrasa os pagamentos das remunerações. A queixa dos servidores se arrasta desde o início deste ano, período em que o SINTRASE iniciou a tentativa de diálogo com representantes da prefeitura, mas não obteve sucesso.

Para piorar a situação, não há até o momento qualquer sinalização de abertura de mesa de negociação com o sindicato para que as pautas sejam apresentadas e discutidas. “A prefeitura de Pinhão é um caso extremo de má gestão e desrespeito para com os trabalhadores. Não há um espaço mínimo para que as solicitações sejam sequer debatidas. Estamos indo para o segundo ano de mandato e essa situação não pode continuar desse jeito”, analisou o presidente, Diego Araujo.

Cansados de serem ignorados, no final do mês de setembro os servidores realizaram uma manifestação, que contou com um carro de som pela cidade para denunciar a situação dos trabalhadores. Na ocasião, para intimidar e frustrar o protesto, a prefeitura alocou outro veículo (carro de som) para negar as declarações da categoria e sindicato perante os moradores.

Salários atrasados

Diferente de outras bases, de cargos comissionados sem vínculo e contratados temporários da prefeitura, que tiveram acesso ao pagamento dentro do mês, os servidores que trabalham em escolas do município e são representados pelo sindicato receberam os vencimentos de setembro apenas no dia 11 de outubro. No atual mês (novembro), a prefeitura atrasou novamente os salários, mas os servidores denunciam que os pagamentos dos cargos comissionados foram priorizados.

Sintrase