Aracaju, 24 de abril de 2024
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Saldo de empregos melhora; indústria permanece instável

Em outubro foram criadas 76.599 novas vagas no mercado de trabalho, de acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. É o melhor número registrado no ano nesse quesito. Comércio com 37.321 empregos lidera a estatística, seguido pela Indústria da Transformação com aproximadamente 33.200 postos de trabalho e o setor de serviços com 15.915 vagas.

Para facilitar o acesso à informações de empregos e outros instrumentos, o Governo Federal lançou o programa “Emprega Brasil”, composto por quatro ferramentas principais: Sine Fácil – aplicativo para as plataformas Android e IOS com vagas de emprego – , Carteira de Trabalho Digital – versão digital do documento impresso, com informações atualizadas sobre o histórico profissional – , Seguro-Desemprego Web – o trabalhador poderá solicitar o benefício pelo site HTTPS://empregabrasil.mte.gov.br – e, Escola do Trabalhador – uma plataforma que já tem 12 cursos profissionalizantes e tem previsão, até o final do ano, de disponibilizar mais 26.

De acordo com o Ministro do Trabalho, Renato Nogueira, o projeto deve beneficiar 6 milhões de trabalhadores e a criação de empregos é a maior prioridade do governo Temer nesse momento. Ações como essa beneficiam o trabalhador que está em busca de capacitação e de um novo emprego, mas ainda há ações que devem ser implementadas na outra ponta da corda, no empregador. Facilitar o crédito, ampliar as reformas da Previdência e tributária, enxugar a máquina pública, devem fazer parte do rol de atividades que serão capazes de incrementar a atividade industrial e trazer as condições necessárias para a volta do crescimento do setor industrial.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe, Eduardo Prado de Oliveira, acredita que o governo está trilhando um caminho correto das mudanças mas ainda em passos lentos. “Acelerar é preciso e ações devem ser realizadas para impulsionar a vinda de investimentos e o aumento da produção e, consequente, abertura de novos postos de trabalho. O segmento industrial ainda sofre e é preciso reverter esse quadro o mais breve possível”, salienta Eduardo.

Por Antonio Oviêdo dos Santos

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