Aracaju, 23 de abril de 2024
Search

Coronel da PM afirma que está faltando planejamento para este Governo

22

O aumento nos índices de criminalidade no estado de Sergipe tem preocupado a população. Nesta semana aconteceu um encontro promovido pelo “Café com “política”, que reuniu jornalistas, autoridades policiais e sociedade para discutirem o sistema de segurança pública implantado no estado.

Procurado para falar sobre o assunto, o coronel PM Henrique Alves Rocha disse que está faltando planejamento e que o baixo efetivo policial tem contribuído para o crescimento do índice de criminalidade. “Este governo diminuiu o efetivo previsto de policiais militares em mais de mil PMs, passando de pouco mais de 7 mil para pouco mais de 6 mil”, explicou o coronel.

Além disso, segundo o coronel, é preciso a implantação de delegacias plantonistas no interior do estado. “É necessário a implantação de delegacias plantonistas no interior do estado para que as cidades não fiquem sem policiamento ostensivo, quando a única guarnição de serviço de desloca para realizar flagrantes”, afirmou coronel Rocha.

Sobre o efetivo da policia militar, coronel Rocha disse que está reduzido e confirmou que o número de militares é menor que há 22 anos atrás. “Na realidade o efetivo da PM em 1997, era de 5455 homens e mulheres, hoje depois da inclusão dos últimos 244 PMs, temos um efetivo de 5150, ou seja, 20 anos depois temos 300 PMs a menos”, informou.

Para ele, é preciso planejamento, o que não estaria ocorrendo nessa gestão. “As polícias fazem o máximo que podem com as condições limitadas que possuem. O que falta  é planejamento integrado entre os entes governamentais”, disse.

Ao final, coronel Rocha explicou que o estado priorizou a repressão se descuidando da prevenção, o que acaba provocando o aumento da criminalidade. “A segurança pública priorizou a repressão nos últimos 15 anos, relegando a prevenção a segundo plano”, e concluiu afirmando que “o que falta para este governo é planejamento. O governo não tem políticas públicas de segurança pública”.

Munir Darrage

Leia também