Aracaju, 20 de abril de 2024
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Saúde repactua protocolo de atendimento de coinfectados com tuberculose e HIV

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vem reavaliando os protocolos de atendimento em todas as áreas da Saúde. Um exemplo disso foi a repactuação de fluxos de atendimentos dos pacientes coinfectados com tuberculose e HIV. A reunião envolveu as referências técnicas e profissionais dos Programas Municipais de Controle da Tuberculose (TB), HIV/Aids e Hepatites Virais, e do Serviço de Atendimento Especializado às Pessoas Vivendo com HIV/Aids (SAE), ligado ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) Siqueira Campos.

De acordo com Tânia Santos, coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Covepi), desde 2013 o Ministério da Saúde recomendou a pactuação dos serviços de Controle da Tuberculose e de HIV/Aids. “No entanto, o município só iniciou esta interação a partir de 2015, e não havia um fluxo estabelecido. Agora, fizemos o alinhamento com todos os servidores das áreas envolvidas para resolver esta questão”, informou.

“A partir de agora todos os pacientes coinfectados, tanto da rede particular quanto da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), terão que seguir o mesmo padrão. Com este protocolo repactuado, o atendimento será uniforme, não importa de onde veio o encaminhamento”, explicou a referência técnica do Programa Municipal de HIV/Aids e Hepatites Virais, Débora Oliveira, que também lembrou que todos os medicamentos para tuberculose e para o HIV/Aids é dispensado exclusivamente pelo SUS.

Segundo a referência técnica do Programa Municipal de Controle da Tuberculose (TB), Léa Matos da Silveira, essa é a doença oportunista que mais mata as pessoas que infectadas com o vírus HIV. “Com o tratamento das duas infecções ao mesmo tempo a pessoa consegue viver bem. Por isso a repactuação do fluxo de atendimento é boa por dois motivos: a melhora do acesso das pessoas que buscam esse tratamento, e a integração os serviços de TB e HIV/Aids”. Ela informou que de 2013 até 2017 já foram notificados 132 novos casos de coinfecção em Aracaju, conforme dados do Sistema de Informação de Notificação e Agravos (Sinan).

Foto assessoria

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