Cerca de 40 peças artesanais, entre bolsas de praia e lixeiras, confeccionadas por internos da Cadeia Pública Territorial de Estância Tabelião Filadelfo Luiz da Costa, estarão expostas,a partir das 10 horas da manhã, do dia 18 de dezembro, na praça Barão do Rio Branco. O propósito da mostra é desmistificar o preconceito que a comunidade tem com relação aos internos.

Durante nove meses, 28 internos trabalharam na confecção das peças artesanais com o auxílio da terapeuta ocupacional Leila Calumby Santana. Os materiais utilizados para a criação das peças foram jornais, papéis, papelão, todos doados pela Pastoral Carcerária, pela Igreja Universal e por comerciantes locais.

O projeto que será apresentado é apenas um dos vários que acontecem dentro da unidade e geram remissão de pena para os internos que participam das atividades. Além do artesanato, existem projetos como: biblioteca itinerante, onde os internos lêem livros, escrevem um resumo e são avaliados pelo setor pedagógico; e a serigrafia onde eles produzem as próprias fardas.

Segundo o diretor da unidade, Vanilson Soares, “é importante aproximar a sociedade e acabar com a ideia de que os internos não fazem nada. Não podemos falar de ressocialização sem o apoio da sociedade”. Além da exposição, serão realizadas quatro minipalestras sobre doenças sexualmente transmissíveis para o público.

A exposição da Cadeia de Estância conta com o apoio da Secretaria de Justiça de Defesa ao Consumidor (Sejuc), da Empresa de cogestão Reviver, da Prefeitura Municipal de Estância e dação  Pastoral Carcerária.

Por Antonio Carlos Garcia